Obstáculos à reconstrução nacional
“Infelizmente, alas de orientação antidemocrática da oposição insistem em atrapalhar o trabalho de reconstrução nacional”
Os últimos dias em Brasília têm provado a dedicação do Partido dos Trabalhadores e de Lula à democracia e aos brasileiros mais humildes. Infelizmente, alas de orientação antidemocrática da oposição insistem em atrapalhar o trabalho de reconstrução nacional.
No fim de maio, o Presidente da República recebeu o líder venezuelano Nicolás Maduro, um grande aliado do povo brasileiro. Lula esclareceu que Maduro vem sendo alvo de narrativas sobre uma suposta ditadura na Venezuela que, claramente, não existe.
Não é verdade que há centenas de presos políticos na Venezuela nem que Maduro anulou o Legislativo de seu país e criou seu próprio parlamento. Não é verdade que, em 2017, cerca de 64% dos venezuelanos perderam, em média, 11 quilos por fome. Não é verdade que milhares de venezuelanos foram mortos pelo governo na última década – valor que seria muito maior que o de toda a ditadura militar no Brasil. Os quase 7 milhões de Venezuelanos contabilizados como refugiados são, obviamente, agentes da oposição. E, claro, as imagens de veículos blindados passando sobre manifestantes pacíficos em 2019 são todas falsas.
Para piorar, foi dado um prato cheio para os adversários antidemocráticos de Lula quando jornalistas foram agredidos pela escolta do presidente Maduro. Isso, conforme vimos nos últimos anos, é praxe exclusiva do governo anterior e jamais ocorreu sob gestões petistas ou em regimes amigos do Brasil, como Nicarágua, Cuba, China e Rússia – aliás, não nos cabe comentar o posicionamento de Lula sobre a alegada invasão genocida desta na Ucrânia.
Enquanto isso, a CPI do MST convidou para esclarecer dúvidas dos parlamentares a ex-integrante do movimento Nelcilene Reis, que relatou situações que imputariam ao MST os crimes de associação criminosa, trabalho análogo à escravidão, extorsão e ameaça.
A oposição aproveitou o fato para dizer que o MST explora o sofrimento de pessoas miseráveis para obter recursos financeiros e poder político para suas lideranças. Tudo isso, com a suposta anuência do Partido dos Trabalhadores e o apoio de uma hipotética militância de classe média-alta de esquerda sedenta por sinalizar virtude e se redimir pelo crime de fazer parte do único sistema capaz de promover o desenvolvimento econômico, reduzir a pobreza e trazer dignidade para seres humanos: o capitalismo de livre mercado. Um absurdo.
Os fatos recentes nos mostram que o país não pode ser paralisado nem ter pautas essenciais para os mais pobres atacadas por ideologias que tentam minar nossa democracia. Devemos superar aqueles que não prezam pela nossa democracia em um grande acordo nacional e focar no desenvolvimento de políticas públicas que sempre deram muito certo em nosso país, como o subsídio às indústrias automotiva e naval em um novo PAC e a proteção de estatais e empresas nacionais que – ainda – não são tão competitivas quanto concorrentes do exterior. Que Deus tenha misericórdia desta nação que nunca antes na sua história esteve em guerra com a Eurásia.