JF e regiĆ£o ganham centro integrado de leitos hospitalares
Romeu Zema (Novo) participou da inauguraĆ§Ć£o, nesta quinta, em visita Ć Zona da Mata
O ServiƧo de Atendimento MĆ³vel de UrgĆŖncia da MacrorregiĆ£o Sudeste de Minas Gerais (Samu/Cisdeste) inaugurou, nesta quinta-feira (8), em Juiz de Fora, o Centro de RegulaĆ§Ć£o Integrada em SaĆŗde. A integraĆ§Ć£o das redes de regulaĆ§Ć£o de leitos do MunicĆpio, do Estado e do prĆ³prio Samu/Cisdeste era uma reivindicaĆ§Ć£o antiga da MacrorregiĆ£o Sudeste de Minas. O objetivo Ć© otimizar o atendimento em ocorrĆŖncias de urgĆŖncia, ou seja, transportar os pacientes atendidos diretamente para uma unidade hospitalar em que hĆ” vagas disponĆveis. O evento contou com a presenƧa do governador Romeu Zema (Novo), do prefeito AntĆ“nio Almas (PSDB), do secretĆ”rio de Estado de SaĆŗde, Carlos Eduardo Amaral, e do secretĆ”rio adjunto de Estado de SaĆŗde, Luiz Marcelo Cabral Tavares. O coordenador-regional das Promotorias de SaĆŗde da MacrorregiĆ£o Sudeste, promotor Rodrigo Barros, tambĆ©m estava presente.
Conforme Zema, o Centro de RegulaĆ§Ć£o Integrada em SaĆŗde deve evitar a ocorrĆŖncia de Ć³bitos ao evitar a sobrecarga da rede hospitalar. “No passado, o que ocorria era tanto uma viatura do Samu como outra do Corpo de Bombeiros se deslocarem simultaneamente para uma mesma localidade devido Ć falta de conversa e de integraĆ§Ć£o. E, com este trabalho, a regulaĆ§Ć£o de leitos vai ficar mais eficiente, e, com certeza, no decorrer de alguns anos, vamos evitar muitos Ć³bitos. Muitas vezes, os Ć³bitos ocorrem por sobrecarga do sistema, e a maior eficiĆŖncia evita justamente esta sobrecarga. Para mim, Ć© um prazer estar lanƧando este novo tipo de sistemĆ”tica. Ć um protĆ³tipo. Implantado e funcionando, com certeza, vai ser estendido para as outras 13 macrorregiƵes de saĆŗde do Estado.” De acordo com o governador, a MacrorregiĆ£o Sudeste, que atende a 94 municĆpios, Ć© a primeira do Estado a receber o sistema integrado de regulaĆ§Ć£o de leitos hospitalares.
Como explica o secretĆ”rio de SaĆŗde, Carlos Eduardo, anteriormente, a regulaĆ§Ć£o passava por trĆŖs instĆ¢ncias: a municipal, a estadual e a do prĆ³prio Samu/Cisdeste. “Supondo: se o Samu fizesse algum socorro, chegasse em um hospital, e a unidade estivesse cheia, o paciente teria que ser removido para outras. O paciente dependia da central de regulaĆ§Ć£o municipal. Se a pessoa vinha de outras cidades do entorno, tinha que passar pela regulaĆ§Ć£o estadual, e, depois, pela municipal, para que o paciente pudesse ser alocado em algum leito. Agora, as regulaƧƵes continuam existindo, mas o servidor do Estado junto ao da Prefeitura vĆ£o ficar frente a frente, o que vai evitar o tempo de ligaĆ§Ć£o telefĆ“nica ou o tempo de ligaĆ§Ć£o de operaĆ§Ć£o dentro do sistema do SUS-FĆ”cil.”
LĆ³gica operacional
O secretĆ”rio de Estado de SaĆŗde nĆ£o soube informar os valores aportados pelo Governo estadual. “O investimento financeiro foi muito pequeno. Fizemos apenas uma reestruturaĆ§Ć£o da rede. Deslocamos toda a rede para cĆ”. O que para nĆ³s, hoje, Ć© muito importante, Ć© a lĆ³gica operacional. Queremos encerrar qualquer tempo de transiĆ§Ć£o entre uma central de regulaĆ§Ć£o e outra. NĆ³s teremos a central dos Bombeiros, 193, que jĆ” era vinculada Ć do Samu, e teremos ainda a central municipal e a estadual. A nossa intenĆ§Ć£o aqui Ć© que, a partir do momento que alguĆ©m precise de uma vaga, todos os atores estejam juntos, unificados e com facilidade de comunicaĆ§Ć£o, para conseguir uma vaga para qualquer cidadĆ£o.” A Central Integrada, inclusive, jĆ” estĆ” em funcionamento.
Traslado e vagas
O presidente do Samu/Cisdeste, HonĆ³rio de Oliveira, explica que a implementaĆ§Ć£o da Central Integrada permitirĆ” maior otimizaĆ§Ć£o tanto do traslado do paciente a um hospital quanto da disponibilidade de leitos para internaĆ§Ć£o. “A mudanƧa Ć© muito grande, principalmente para os municĆpios que fazem parte da MacrorregiĆ£o Sudeste. Era muito comum que os pacientes ficassem agonizando em pequenos hospitais de cidades menores aguardando vagas. O paciente dependia de vagas que estavam ora no MunicĆpio, ora no Estado. O Samu, Ć s vezes, chegava a transportar o paciente, mas, ao chegar em determinado hospital, nĆ£o havia vaga. Hoje, como a regulaĆ§Ć£o veio para dentro do Cisdeste, o traslado do paciente e a vaga no hospital sĆ£o regulados. Ganharemos tempo, economia financeira e maior objetividade ao chegar diretamente no paciente, que precisa. O Samu trabalha para salvar vidas. EntĆ£o, quanto mais rĆ”pido acontecer, Ć© muito melhor.”
Zema visita Imbel
Em sequĆŖncia Ć agenda de compromissos em Juiz de Fora, Zema visitou, ainda nesta quinta, a IndĆŗstria de Material BĆ©lico do Brasil (Imbel) de Juiz de Fora, localizada no Bairro Benfica, Zona Norte. Conforme informado em nota pela indĆŗstria de material bĆ©lico, o diretor-presidente da Imbel, general Aderico Mattioli, e o chefe da fĆ”brica de Juiz de Fora, coronel Clevis Pedro Cruz Melo, apresentariam ao governador o portfĆ³lio das cinco unidades de produĆ§Ć£o da Imbel de Juiz de Fora, bem como as suas instalaƧƵes – “Ć”rea fabril, depĆ³sito, paiĆ³is e o projeto de implantaĆ§Ć£o de uma nova planta de carregamento.
Zema disse que esta foi sua primeira visita a uma fĆ”brica de muniƧƵes e armamentos. “Ć um ramo que nĆ£o conheƧo. NĆ£o sei se vende (armamentos) para o exterior, se atende apenas o mercado interno, ou, entĆ£o, se somente as ForƧas Armadas. Uma das caracterĆsticas das minhas visitas Ć© que eu nĆ£o pego um aviĆ£o para fazer um compromisso; pego um aviĆ£o para fazer cinco, seis compromissos. (…) A Imbel foi colocada (na agenda) porque Ć© um ramo que eu tenho total ignorĆ¢ncia a respeito. Quero conhecer melhor. Quem sabe, conhecendo, vamos ver oportunidades de a empresa crescer em Minas Gerais.”
Posteriormente, Zema ainda participou de compromissos partidĆ”rios, uma vez que inaugurou a estrutura fĆsica do diretĆ³rio municipal do Novo em Juiz de Fora.