Tratamento com oxigênio em JF acelera cicatrização

A cicatrização de alguns tipos de feridas, como em pessoas que tem diabetes, é quase sempre lenta e pode levar à amputação de membros e até mesmo à morte por infecção. Em casos como estes, a câmara hiperbárica tem sido adotada como terapia complementar a medicamentos e cirurgias. O Hospital Albert Sabin é referência neste tipo de tratamento com oxigênio em JF, com uma clínica exclusiva: a O2 Sabin, cujo responsável técnico é o Dr. Francisco José Costa Cabral (CRMMG 54014) . É a primeira unidade intrahospitalar da Zona da Mata com atendimento ao público externo e tratamento humanizado.
A oxigenoterapia hiperbárica surgiu na 1ª Guerra Mundial, por conta de doenças descompressivas, mas ainda é pouco difundida, apesar dos excelentes resultados. Ela se baseia na inalação de oxigênio puro, numa pressão superior à atmosférica. É a combinação desses dois fatores que acelera a recuperação do tecido. O procedimento é bastante simples, basta o paciente ficar deitado de uma hora e meia a duas horas dentro do equipamento. Não é preciso o uso de máscara ou capacetes especiais. É necessário realizar uma sessão diária de um total de 20 sessões em média a depender da indicação do tratamento.

Indicação para os mais diferentes casos

O tratamento com oxigênio em JF  é indicado também em casos de queimaduras, infecções recorrentes, em pessoas que inalaram fumaça ou acometidas por envenenamento por monóxido de carbono (CO) e que sofreram acidentes de mergulho e embolia. É indicado também para casos de feridas em pessoas acamadas, chamada popularmente de escaras, lesões de bexiga, intestinos, ossos e cérebro, esmagamentos e amputações, e após complicações por cirurgias plásticas.
O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH), José da Mota Neto, e diretor técnico da Clínica O2 Sabin, explicou o efeito da câmara. O processo de cicatrização requer, basicamente, que o sangue leve oxigênio até o local. “O oxigênio é o que modula todas as reações químicas celulares e promove migração de células de reparo para a região . Ele também ajuda no combate de infecções e de outras causas lesivas, impedindo que as feridas fechem. O grande detalhe é saber quando usar a técnica para melhorar a qualidade de vida do paciente. Os melhores resultados são percebidos ao aplicar a técnica quando há a possibilidade de reverter uma possível necrose, por exemplo”, esmiúça o especialista.
O médico ressalta ainda que a alta concentração de oxigênio favorece a multiplicação dos vasos sanguíneos e linfáticos, com ação anti-inflamatória e cicatrizante.

Tratamento com oxigênio em JF reduz internamentos e amputações

No Brasil, a técnica é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina e consta na relação de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) . Desta forma está incluso no rol de procedimentos com cobertura dos planos de saúde, previsto na Lei 9658/98.
Dados da literatura médica mostram que entre diabéticos que utilizaram a terapia houve menor necessidade de amputações. “Há comprovação científica de que a oxigenoterapia hiperbárica reduz o número de internamentos e amputações, além de melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes submetidos ao tratamento”, afirma José Neto. Ele acrescenta ainda que o tempo de vida de uma pessoa diabética que passou por amputação é maior quando utiliza o tratamento com oxigênio.
A norma de segurança para a utilização da câmara é bastante rígida. Como todo procedimento de saúde, ele deve ser realizado por equipe médica que assegura que os pacientes serão tratados dentro dos mais rigorosos critérios de segurança. Para esclarecimento de quaisquer dúvidas, basta acessar https://o2hiperbarica.com.br/perguntas-frequentes/

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