85% dos brasileiros defendem regras para proteger crianças nas redes sociais, aponta pesquisa
Pesquisa também mostra apoio à responsabilização de empresas por conteúdos ilegais
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva entre os dias 11 e 14 de agosto aponta que a maioria dos brasileiros apoia a criação de regras específicas para proteger crianças e adolescentes nas redes sociais. O levantamento ouviu 1.500 pessoas maiores de 18 anos em todo o País, com margem de erro de 2,5 pontos percentuais.
De acordo com o estudo, 85% dos entrevistados consideram importante a criação de uma legislação que regule as redes sociais com foco na proteção de crianças e adolescentes. Apenas 7% discordaram e 8% disseram não ter opinião formada. Para 82%, o ambiente digital deixa jovens muito expostos; 15% afirmaram que a exposição é menor e 3% entendem que não há exposição.
Outro dado indica que 81% acreditam que crianças e adolescentes ficam vulneráveis sem regulação das redes sociais. Entre os entrevistados, 70% defenderam a criação de regras específicas para essa faixa etária. O percentual sobe para 78% entre eleitores de esquerda, enquanto 43% dos eleitores de direita acreditam que cabe apenas aos pais monitorar o que os filhos acessam.
“O consenso é amplo. A população enxerga a exposição de jovens como um risco real e imediato, e defende que o Brasil estabeleça regras específicas para reduzir essa vulnerabilidade. Estamos falando de um pacto social: proteger quem ainda não tem condições de se proteger sozinho”, afirmou Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.
Responsabilidade das plataformas
A segunda parte da pesquisa tratou da responsabilidade pelo conteúdo publicado nas redes sociais. Para 84% dos brasileiros, as empresas devem monitorar o que é compartilhado e remover conteúdos ilegais ou criminosos. Outros 6% disseram que não cabe às empresas esse papel, e 10% não se posicionaram.
“O debate sobre a regulação das redes sociais já saiu dos gabinetes e chegou às ruas. Oito em cada dez brasileiros apoiam a criação de regras para o ambiente digital, mostrando que a sociedade demanda um espaço onde a liberdade de expressão caminhe lado a lado com a responsabilidade”, avaliou Meirelles.
Texto reescrito com o auxílio do Chat GPT e revisado por nossa equipe