Chegamos ao fundo do poço. E agora?
Onde estamos? Na Terra ou em outro planeta? Está tudo invertido. Extremos, posições reacionárias, intolerâncias, radicalismos, intransigências. A que ponto chegamos?!
Um país dominado pela irracionalidade. Partidos políticos que se resumem a “caciques” que, arbitrariamente e de forma autoritária, adotam procedimentos que ferem princípios democráticos, de respeito ético e moral. Sem a mínima consideração à tradição republicana e à vontade soberana das bases. Pseudocandidatos que se forjam e se locupletam à custa das agremiações partidárias. Um grande desacerto e descompasso entre as categorias políticas e a vontade e o desejo da sociedade.
Por interesses pessoais, num verdadeiro “salve-se quem puder”. O fato de não se realizarem convenções partidárias, por exemplo, é uma absoluta excrescência à vida democrática. “Há alguma coisa fora da ordem mundial.” Entramos em colapso e chegamos ao fundo do poço da política nacional. Sem partidos políticos (ou partidos de aluguel), sem novas lideranças, sem ideologia (eu quero uma para viver), sem visão programática. E agora?
Diante deste momento tão conturbado, só há um caminho a seguir: mudança já! Dizer não à renovação enganosa.
Não à política velha. É preciso começar tudo de novo, como se estivéssemos em 1985, quando o povo brasileiro foi às ruas pelas “Diretas já”!
Dar um basta na ditadura dos partidos de aluguel e na canalhice do interesse exclusivo de poucos. Protestar e ir votar conscientesmente naqueles (já que não temos partidos políticos) que realmente têm compromisso com a vontade soberana do povo.
Este é o momento único. É agora ou nunca. É preciso separar o joio do trigo.
Não podemos ser omissos sob o risco de não deixarmos nenhum legado ético para nossos filhos, nossos netos. À luta já!
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