Riqueza interior

Grande será o dia que o ser humano olhar mais com carinho para suas riquezas interiores do que para as exteriores. Maior será quando souber acessar de modo consciente e controlado tais fontes de felicidade. Como expresso em Juízes (6:12): “O Senhor está com você, poderoso guerreiro”. Somos pessoas valentes que trazem em nosso gene o poder de levantar o ânimo e a motivação alheia, bem como de iluminar os caminhos e o conhecimento. Somos sal e luz da terra (Mateus, 5:13-16).

Devemos respeitar esta nossa potencialidade através das conquistas de grandeza e bem-estar que trarão alegria e progresso para todos. Para isso, o desenvolvimento moral é a âncora que permite navegar por diferentes ondas e também de enfrentar com maiores probabilidades de sucesso as agitações e tempestades da vida. Não apenas as tempestades da pobreza e da porta estreita, mas, também, as tentações das portas largas. A abundância e a riqueza material podem facilmente descambar para o orgulho, a vaidade e ao egoísmo, os quais são legítimos inimigos do caminho de Deus. Por isso, a necessidade de desenvolver a humildade, a simplicidade e a integridade como valores que protegerão a pessoa das diferentes perdições.

Assim, a existência, em todas as ocasiões, é uma maneira de aprendizagem, as quais vão enriquecendo nosso ser. Em outras palavras, o mundo é uma grande escola, e as lições vêm conforme o adiantamento do aluno, bem como das suas necessidades de provação.

Através da reflexão e da ponderação sobre o progresso na vida, temos a condição de angariar recursos e movimentar capacidades para transformar conhecimento em resultados, oportunidades em recompensas atemporais. É a capacidade intrínseca da perfectibilidade humana. De ser hoje melhor do que ontem e assim por diante. A cada dia novos acúmulos positivos que permite a criação de uma biblioteca pessoal de casos, conhecimentos e, também, de jeito de ser. Não seria por meio do refinamento desta biblioteca interior a condição de acertar mais e errar menos?

Escolhas e consequências, por meio da lapidação interior também polimos nosso destino e alcançamos resultados superiores. Por isso, em todas as ocasiões e oportunidades, devemos agradecer a Deus pela chance dada como legítimo presente da existência. A volta ao paraíso é feita de forma voluntária e avançada com cada vitória, por menor que seja. O paraíso é a conquista dos tesouros de nosso coração e de nossa memória, a qual nos legitima no tempo, em especial, o tempo de Deus.

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