A leitura
“A leitura é eficaz. É de tal maneira soberana que modifica nossas mentes.”
A leitura pode ser considerada ato sociável de intensa relevância para o avanço da compreensão humana. A ampliação do vocabulário, a melhora dos conhecimentos gerais, o crescimento do senso crítico, a evolução da comunicação, o aumento da criatividade, a melhoria da imaginação, a facilidade da interpretação do texto e o progresso da escrita são proveitos do hábito de ler.
Autores consagrados da literatura brasileira tiveram a leitura como aliada no processo de criação de obras literárias. Dentre vários nomes, podemos citar José Bento Renato Monteiro Lobato, ou, simplesmente, Monteiro Lobato. Exerceu as funções de advogado, promotor, escritor, editor, ativista e tradutor.
O famoso autor do Sitio do Pica Pau Amarelo deixou uma frase icônica e reflexiva para a sociedade brasileira: “um país se faz com homens e livros”. Expressa a existência de um indivíduo que se submeteu aos livros, à criação de leitores, ao crescimento da leitura no Brasil.
Entretanto, já ouvimos, em algum momento de nossa vida, a seguinte frase: “brasileiro não gosta de ler”. O país não apresenta cultura literária, porém, quem são os responsáveis pela falta de leitura da maioria da população? O início do processo de leitura é na infância, por intermédio de ações. Uma criança ganha livros de presente e vê os pais a todo momento com livros. Já outras, que não têm influência, provavelmente, terão dificuldades para ler.
Além disso, a instituição de ensino tem relevância no processo de alfabetização. O bom relacionamento entre família e escola, a competência e o suporte dos professores são primordiais no mecanismo de aprendizagem de leitura na educação infantil. Mas nas fases escolares posteriores, os estudantes são “obrigados” a ler livros específicos. Isso pode causar rejeição à leitura.
Os autores clássicos precisam ser lidos, eles são relevantes no processo histórico e social. Todavia, é preciso que eles sejam abordados de uma maneira diferente. Ao passo que se torna imposição, os estudantes passam a detestar o hábito de ler.
A leitura é eficaz. É de tal maneira soberana que modifica nossas mentes. Enfim, ler, de modo literal, transforma a cabeça.