Suspeito de estupro coletivo, fotógrafo se apresenta à polícia
Homem foi ouvido e liberado na quinta-feira
O fotógrafo de 24 anos, suspeito de cometer, junto a quatro vigilantes, o crime de estupro coletivo de uma mulher, de 31, em um condomínio no Bairro Cruzeiro de Santo Antônio, na Cidade Alta, na madrugada desta segunda-feira (7), se apresentou à delegacia de Polícia Civil nessa quinta-feira (10).
A Tribuna tenta contato com a defesa da vítima e mantém o espaço aberto para um posicionamento.
Os advogados do suspeito, Thiago Rodrigues e Rudolf Rocha, o acompanharam e afirmaram à reportagem que Rian Rabelo é inocente. Conforme a defesa, foram apresentados arquivos de mídia para a delegada que comprovariam a inocência do acusado e que a relação teria acontecido com o consentimento da vítima.
O suspeito foi liberado, já que não há mandado de prisão em aberto. A Tribuna entrou em contato com a Polícia Civil para obter mais informações e atualizações a respeito do caso. Como o processo está sob segredo de Justiça, a corporação afirmou que nenhuma entrevista será concedida.
Em nota enviada à imprensa, entretanto, a Polícia Civil informou que as investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher estão em curso e “seguem com absoluto rigor técnico e compromisso com a verdade”.
Segundo a corporação, o caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público, e todas as diligências estão sendo realizadas com a devida responsabilidade, considerando, sobretudo, a proteção da vítima. “Há uma preocupação permanente em evitar sua revitimização e exposição indevida.”