Jesus vive!
“Para nós, cristãos, ficam a reflexão e a análise individual: em que medida vivemos os ensinamentos de Jesus?”
Em se aproximando o Natal de Jesus, revivemos, com intensidade, o amor que se fez na manjedoura. Lembrar a vinda de Jesus à Terra, desde seu nascimento na simplicidade de uma estrebaria até o serviço ativo e incessante no bem de todos, é sentir o convite a viver com mais decisão os ensinamentos libertadores, que o Mestre nos legou.
Como afirma Emmanuel, o cristão sincero sabe que o Senhor enviou à Terra o Embaixador divino. Embora sua missão grandiosa, viveu a simplicidade e a humildade. Sua presença inesquecível é roteiro a ser seguido em todo tempo. E é assim que seu amor nos constrange, na feliz expressão de Paulo de Tarso, até que venhamos a abandonar as sombras de nossos erros e indecisões.
Jesus mesmo afirmou que não havia vindo destruir a lei, mas sim dar-lhe cumprimento, ou seja, dar-lhe o verdadeiro sentido e apropriá-la ao grau de adiantamento dos homens. O Mestre combateu o abuso das práticas exteriores e as interpretações falsas, destacando que toda a lei e os profetas estão em: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo.”
Constranger, nesse contexto, significa persuadir-nos, modificar-nos a marcha, renovar o caminho, conforme nos esclarece o espírito Emmanuel, na psicografia do médium Chico Xavier: “Quando Jesus encontra santuário no coração de um homem, modifica-se-lhe a marcha inteiramente”. Por outro lado, aquele que deseja estar entre as facilidades do mundo ainda não despertou para a verdade.
Para nós, cristãos, ficam a reflexão e a análise individual: em que medida vivemos os ensinamentos de Jesus? Quanto esforço e vigilância imprimimos em nossas atitudes diárias, a fim de abandonarmos o que destoa da sua mensagem de luz? O que podemos realizar para caminharmos um tanto mais em direção ao Cristo?
As palavras do Mestre, sua mensagem e exemplos são o caminho. Quando nos sentimos constrangidos a segui-lo é porque Jesus passa a fazer parte de nossa vida. Assim, Emmanuel nos lembra que “Esse é o tipo de aprendiz que o amor do Cristo constrange, na feliz expressão de Paulo. Vergasta-o a luz celeste por dentro até que abandone as zonas inferiores em definitivo”. Ele mesmo afirmou ter vindo para servir e não para ser servido. O trabalho no evangelho do Mestre é para todos nós oportunidade de viver o amor, por gratidão; de viver a luz de seus ensinamentos em favor de nossa evolução espiritual e de nosso próximo.
É Natal! Jesus vive! Deixemo-nos envolver por seu natalício. Que seu Amor seja luz entre nós, lembrando as palavras de D. Isabel Salomão de Campos: “A luz que se fez na manjedoura nem os séculos conseguirão apagar.”