Villa Real apresenta treinador Paulo Neves e comissão técnica

Clube irá disputar a Segunda Divisão do Mineiro e terá equipe com nomes conhecidos como Walker Campos e Wesley Tanque


Por Davi Sampaio, estagiário sob a supervisão do editor Gabriel Silva

06/06/2023 às 14h07- Atualizada 05/09/2023 às 12h32

villa real comissao by davi sampaio
Da esquerda para a direita: Alisson Origem, Marquinho Brinquinho, Paulo Neves, Wesley Tanque e Guilherme Stroppa (Foto: Davi Sampaio)

O Villa Real anunciou, em coletiva na manhã desta terça-feira (6), a comissão técnica que estará à frente do clube na disputa da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, a “Terceirinha”, que tem início previsto para 12 de agosto. O comandante será Paulo Neves, técnico com passagens pelos juniores do Atlético-MG, além de Tombense, Sport Club, Funorte e UFV. Ele também foi preparador físico dos times principais do Atlético-MG, América-MG e Villa Nova-MG.

Outros nomes são conhecidos dos torcedores juiz-foranos. Wesley Tanque, ex-atacante com passagem pelo Tupi, acertou como auxiliar técnico. Alisson Origem, que trabalhava no Sport Club, assume a gerência de futebol. Walker Campos, campeão da Série D com o Tupi em 2011 e com quatro acessos pelo Carijó, será o coordenador da preparação de goleiros. Marquinho Brinquinho, que esteve no Villa Real no ano passado, será o preparador de goleiros.

Na preparação física, Guilherme Stroppa, ex-Tombense, assume. Já a fisioterapia fica a cargo de Walber Júnior e Daniel Mozzer. Heglison Toledo, coordenador do JF Vôlei, é o consultor do clube. A responsável pelas categorias de base será a CEFF (Centro de Excelência em Formação no Futebol).

Montagem do elenco

Neste ano, a Segunda Divisão do Módulo II do Campeonato Mineiro será apenas com jogadores sub-23. Por isso, o Villa Real só conseguiu manter sete jogadores que estiveram na competição no ano passado, segundo o presidente Allan Taxista. Para complementar o elenco, o Villa Real irá realizar uma seletiva no sábado (10) e no domingo (11), no campo do Esporte Clube Benfica. Depois disso, a intenção é contatar outros jogadores conhecidos da comissão técnica, conforme diz Paulo Neves.

“A partir da montagem da retaguarda, vamos ver o potencial que os jogadores estão e podem chegar, de uma forma didática e técnica. A competição ser sub-23 nos deu melhor condição de competitividade, porque tirou aquela ‘boleirada’ (jogadores mais rodados e experientes) .Temos dois meses para ir estruturando tudo isso, mas passa rápido, e com tempo e dinheiro não se brinca. Precisamos de uma mentalidade vencedora”, avalia Paulo, que tem a intenção de trabalhar com 27 a 30 jogadores.

Ainda de acordo com o treinador, a metodologia de trabalho e o diálogo entre a comissão técnica foi o diferencial para que ele aceitasse o convite e também para que o Villa possa alcançar o acesso. “Queremos juntar a força para formar uma equipe campeã e oportunizar os atletas da região. A história de cada um é extremamente importante, mas agora é lanterna para frente. Iniciamos um novo ciclo com um ambiente arejado, sem os ranços que tem no futebol. Vamos disputar a Segunda Divisão de forma digna, competitiva, para engrandecermos o futebol da região. Tenho a convicção que, com o planejamento e tempo de trabalho que temos, o resultado virá de forma natural”, declara.

Projeto de continuidade

Na visão do presidente Allan Taxista, a continuidade do projeto é a chave para o sucesso. “Nosso intuito é continuar dando seguimento para oportunizar jogadores de Juiz de Fora e região. Precisamos muito do apoio de Juiz de Fora. O Villa vem para tentar fazer a diferença,  precisamos que a cidade acredite”, afirma o mandatário.

O gerente de futebol Alisson Origem compartilha do mesmo pensamento que Allan. “É dar sequência ao bom trabalho que foi feito ano passado. As opiniões de todos serão bem-vindas. É importante que a população esteja conosco, e as portas já estão se abrindo. Estamos com as categorias de base também para visualizar um futuro. O foco é na transparência e na verdade”.

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