Estudante juiz-forana garante prata em competição internacional de astronomia e astrofísica

Rafaela Silveira, 17 anos, passou por três fases na competição à distância e respondeu a questões de alto nível de dificuldade


Por Letícia Lapa, estagiária sob a supervisão da editora Carolina Leonel

30/06/2023 às 14h34

Rafaella Bovaretto Arquivo Pessoal
Jovem garantiu a medalha de prata na International Astronomy and Astrophysics Competition (IAAC) (Foto: Arquivo Pessoal)

“Quando tinha seis anos eu vi a série ‘Cosmos’, do Carl Sagan e fiquei simplesmente apaixonada pelas imagens, buscando depois saber mais sobre (o universo”, conta a juiz-forana Rafaella Bigonha Bovareto Silveira, 17, estudante da 3ª série ensino médio. A jovem garantiu a medalha de prata em uma competição internacional de astronomia e astrofísica , a International Astronomy and Astrophysics Competition (IAAC) , na última segunda-feira (26).

Para conquistar a honraria, Rafaella passou por três fases na competição à distância, envolvendo qualificação com cinco questões básicas de astronomia, duas avançadas, com conhecimentos de nível superior, como cálculo, e outras sobre artigos científicos fornecidos pela instituição.

“Na terceira fase, precisei resolver 20 questões, com um minuto para cada. Eram questões bem objetivas, que cobravam conhecimentos super específicos de astronomia, mais difíceis”, conta a juiz-forana. Após enviar o vídeo para a competição, provando que não utilizou outra forma de pesquisa para responder às perguntas, concorrendo com mais de 1.500 competidores ao redor do mundo, Rafaela conseguiu a medalha de prata.

Os olhos da estudante, voltados para o espaço, também renderam a descoberta de oito asteroides entre as órbitas de Marte e Júpiter, em 2021, quando tinha apenas 15 anos. A Nasa vai analisar a descoberta, avaliação que pode levar de seis a dez anos para verificação da possibilidade de algum deles entrar em rota de colisão com a Terra. Atualmente, Rafaella é voluntária no observatório na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), por conta de seu amor pela ciência, astrofísica e universo. “Eu vejo que estou recebendo reconhecimento nessa área e isso me deixa extremamente feliz”, comemora.

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