Polícia Civil elucida roubo a motéis em Juiz de Fora
A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos investiga a participação de dois jovens, de 22 e 26 anos, em casos de roubo a motéis, ocorridos no último fim de semana em Juiz de Fora. A Polícia Civil apura se eles teriam agido juntos, uma vez que os veículos utilizados nos crimes foram localizados em garagem de um prédio residencial no Bairro Parque Guarani, local onde mora um deles. Ambos confessaram os crimes, mas cada um assume a autoria de um caso.
Um dos episódios ocorreu na madrugada de segunda-feira (22) em motel do Bairro Salvaterra, na Zona Sul. De acordo com o delegado Rogério Woyame, o jovem de 26 anos relatou durante depoimento que estava acompanhado de duas garotas de programa e, após ter utilizado os serviços do local, rendeu uma camareira com uma chave de fenda, seguindo até a recepção onde roubou um celular e R$ 80. Ainda em depoimento, o jovem confessou ter cometido um roubo em outro motel na Estrada União e Indústria em fevereiro deste ano.
Crime semelhante foi registrado no sábado (21), em outro motel na Avenida Juiz de Fora. Conforme Woyame, o suspeito de 22 anos confirmou que esteve no motel com outra pessoa, mas que não se recorda do que aconteceu. Ele teria adentrado ao local como cliente, ficou em uma suíte por cerca de duas horas e logo em seguida foi até a portaria e rendeu funcionários utilizando uma arma de fogo. Foram levados R$ 1.900. De acordo com o suspeito, o veículo usado durante o crime era do pai dele. As investigações prosseguem a fim de apurar participação de um segundo envolvido no caso. Os materiais roubados foram recuperados.
Nos dois casos os homens informaram que estariam usando drogas dentro dos estabelecimentos. Eles serão indiciados pelo crime de roubo, em concurso de pessoas – por conta da participação de outros envolvidos. O suspeito de 22 anos também responderá pelo emprego de arma de fogo. De acordo com o delegado, as vítimas serão ouvidas para a conclusão dos inquéritos. “Os dois suspeitos foram ouvidos e liberados por não estarem mais em situação de flagrante”. Os casos serão concluídos e encaminhados à Justiça.