Polícia Civil investiga origem e destino de pasta base apreendida na BR-267

Ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) culminou com a apreensão do entorpecente avaliado em R$2,5 milhões


Por Michele Meireles

20/01/2021 às 12h18- Atualizada 20/01/2021 às 17h14

A Delegacia Especializada Antidrogas começou a investigar a origem e o destino de cerca de 20 quilos de pasta base de cocaína, avaliados em cerca de R$2,5 milhões, que foram apreendidos na terça-feira (19). A ação que culminou com a localização do entorpecente foi conjunta entre as polícias Civil e a Rodoviária Federal (PRF).

Na manhã desta quarta-feira (20), as duas corporações realizaram uma entrevista coletiva para dar informações sobre o caso. O policial rodoviário federal André Marinho detalhou que era realizada uma operação de repressão ao tráfico de entorpecentes e contrabando de armas na região do Bairro Igrejinha, Zona Norte, quando agentes avistaram um carro, com placa de Belo Horizonte, estacionado em um posto de combustíveis na BR-267.

Segundo ele, o motorista estava acompanhado de uma menor de idade, e a situação chamou a atenção dos policiais pra um possível caso de exploração sexual. Porém, segundo Marinho, a menina, de 11 anos, era filha do condutor, 39. Ele apresentou nervosismo e entrou em contradição algumas vezes.

Uma equipe da Delegacia Antidrogas foi acionada e encontrou as drogas depois de buscas minuciosas. Sob o forro das portas, estavam os 19 tabletes de pasta base de cocaína avaliados em aproximadamente R$ 2,5 milhões. Também foram apreendidos R$ 30 mil em dinheiro.

O titular da especializada, delegado Rogério Woyame, destacou que ainda não foi possível apontar qual o destino e origem da droga, mas que apurações estão sendo feitas para tentar identificar algum contato do homem preso em Juiz de Fora. “O suspeito se negou a dar informações sobre a droga e disse que estava voltando de Diadema (SP)”, comentou, destacando a importância das ações conjuntas.

Ele foi preso por tráfico de drogas e corrupção de menores.

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