Vegetação pega fogo, e incêndio atinge casa no Bairro Santos Anjos
Roupas e outros materiais foram consumidos pelas chamas no terraço do imóvel; fogo não chegou a alcançar primeiro andar. Ninguém ficou ferido
Um incêndio, que teve início em uma área de vegetação, atingiu o terraço de uma casa localizada na Rua Padre Alfredo Piquet, no Bairro Santos Anjos, região Leste de Juiz de Fora, na tarde desta segunda-feira (11).
Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou em um talude nos fundos de várias residências, mas aumentou e chegou até um dos imóveis, onde foram queimadas roupas e outros materiais combustíveis que estavam no terraço da residência, o que gerou uma grande quantidade de fumaça preta.
Por volta das 16h55, o Corpo de Bombeiro já havia conseguido cessar as chamas, tanto no imóvel como na vegetação. De acordo com a corporação, o primeiro pavimento da residência não chegou a ser atingido. A Defesa Civil foi acionada para avaliar se houve danos à estrutura do imóvel.
Ainda conforme os bombeiros, uma jovem de 19 anos, moradora da vizinhança, inalou fumaça e foi atendida pelo Samu no local. Ela não chegou a ser direcionada a uma unidade de saúde, pois foi liberada após o atendimento.
Guarda Municipal monitora áreas com risco de incêndio, como o Rio Paraibuna
Mais cedo, nesta segunda, uma equipe de proteção ambiental da Guarda Municipal também já havia sido acionada para controlar um foco de incêndio na margem do Paraibuna, próximo à ponte Wilson Coury Jabour, que trazia risco ao trânsito de veículos devido à espessa fumaça gerada na região da Avenida Brasil.
Conforme a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), diante da facilidade para que ocorram incêndios nesta época do ano, a equipe de proteção ambiental da Guarda Municipal mantém monitoramento das áreas verdes sob responsabilidade do município. O objetivo do trabalho é o patrulhamento preventivo a fim de evitar ocorrências de incêndio, descarte irregular, entre outras práticas proibidas em áreas de preservação ambiental.
O monitoramento preventivo realizado nas margens do rio Paraibuna tem detectado o uso frequente do local para queima de materiais. Quando os autores se encontram no local, é feita orientação sobre os riscos à saúde e ao meio ambiente, bem como a caracterização de crime ambiental. No caso desta manhã, não foi possível identificar quem teria iniciado o fogo.
Desde agosto de 2021, as rondas verdes incluíram o Paraibuna nas demandas de proteção ambiental. Outro ponto de atenção é o Morro do Imperador, devido ao histórico de incêndios na encosta em período de seca. Os dois locais são monitorados diariamente pela Guarda.
A proteção ao meio ambiente em áreas verdes sob responsabilidade do município é função da Guarda Municipal, prevista em sua lei de criação (11.206/2006), reafirmada pelo Estatuto Geral das Guardas Municipais (lei 13.022/2014) que em seu artigo 5º, inciso VII, estabelece ser competência específica das Guardas Municipais, respeitadas as competências dos órgãos federais, estaduais, proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município, inclusive adotando medidas educativas e preventivas.
