Bombeiros fazem aceiros no entorno do Parque da Lajinha


Por Juliana Netto

06/06/2017 às 20h46

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Entorno do parque foi limpo para evitar propagação de chamas em casos de incêndio (Foto: Felipe Couri)

Com o objetivo de impedir a propagação de incêndio na vegetação, os bombeiros militares fizeram um aceiro em torno da área do Parque da Lajinha, nesta terça-feira(6), como parte da programação da Semana do Meio Ambiente. O assessor de comunicação do 4º Batalhão de Bombeiros Militar de Juiz de Fora, tenente Evandro da Silva, explica que aceiro é a limpeza que é feita em volta de matas, provocando a descontinuidade de material vegetal combustível e, assim, evitando que o fogo de queimadas e incêndios se propaguem. De acordo com o assessor, a ação é uma medida preventiva, que visa a orientar as empresas e a população, não só do entorno do Parque da Lajinha, mas de toda a cidade, sobre a necessidade de se evitar os perigos das queimadas.

Além do Lajinha, o trabalho de prevenção foi estendido ao entorno do Hospital Universitário(HU)e da sede campestre do Sesi, que ficam no Bairro Dom Orione e são vizinhos do Parque da Lajinha. Segundo o tenente, além do trabalho de prevenção, o dia contou também com palestras e orientações no Parque Halfeld, no Centro, onde os militares demonstraram os riscos de incêndios e queimaduras no caso de uso incorreto do botijão de gás e de gordura quente. Já na Escola Estadual Antônio Carlos, no Bairro Mariano Procópio, os bombeiros fizeram palestra para os estudantes sobre a importância da preservação do meio ambiente e os riscos das queimadas, principalmente neste período do ano, quando o tempo seco favorece o aumento de fogo em florestas. No entanto, o tenente do Corpo de Bombeiros afirma que as ações preventivas têm dado resultados, pois em todo ano de 2016, Juiz de Fora registrou 758 focos de incêndios, sendo 263 somente entre os meses de janeiro e maio. Enquanto de janeiro a maio de 2017 foram registrados 113 focos de incêndios florestais no município, uma queda de 43%. “Precisamos eliminar essa prática, e isso depende também da população.”

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