Destaque de TV, 22-03-2016
A clínica do Dr. Blanche
Em meados do século XIX, dois médicos com métodos muito diferentes competem para mostrar quem sabe mais sobre o campo das doenças mentais, posteriormente reconhecido como psiquiatria. Um deles é o renomado François Leuret, que acredita no uso de métodos de força física como a chave para a cura. Emile Blanche, filho do famoso Esprit Blanche, no entanto, se diz convencido, como seu pai, de que a recuperação pode ser encontrada através da linguagem. Descrevendo as duas escolas de pensamento opostas, o filme francês revela os segredos de uma era na qual a fundação da psicanálise foi concebida antes da revolução freudiana. Eurochannel, 20h
Ninguém é black bloc
Construído a partir de depoimentos de praticantes da tática black bloc, assim como de outros ativistas, mídia-ativistas e pesquisadores, o documentário contextualiza o surgimento da prática no cenário recente e na história mais profunda do Rio de Janeiro e do Brasil, com suas tensões sociais, políticas e econômicas. Uma longa sequência de imagens originais investiga o comportamento e a postura dos black blocs em duas manifestações ocorridas no centro do Rio nos dias 7 e 15 de outubro de 2013, ápice das manifestações que se iniciaram em julho daquele ano. Canal Brasil, 15h15
O último sacramento
Patrick é um fotógrafo que viaja com seus amigos e colegas de trabalho até Eden Parish, uma comunidade onde sua irmã mora desde que começou um tratamento contra as drogas. Temeroso com o isolamento do local, ele segue enquanto seus amigos vão em busca de alguma história interessante para um documentário. Ao desembarcarem, eles encontram pessoas extremamente felizes e satisfeitas, porém, logo descobrem algo sinistro por trás do cenário aparentemente tranquilo. HBO Plus, 22h
Histórias de adoção
Segundo estimativas do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos, o Brasil soma mais de 50 mil crianças e adolescentes morando em abrigos e à espera de acolhimento familiar. Contudo, apenas 5.500 delas estão prontas para ser adotadas. No cadastro, são quase 30 mil pessoas inscritas e à espera de um filho para amar. Os números, portanto, apontam para um desacerto cruel, já que os relógios continuam rodando, enquanto há alguém esperando. Para debater mitos e tabus acerca da adoção, mostrando o encontro mágico de pais e filhos, o cineasta Roberto Berliner criou a série em 13 capítulos, baseada no livro “Histórias de adoção: As mães”, escrito por sua esposa, Ana Amélia e Solange Diuana. O programa, que começou contando a história de Berliner e seus dois filhos adotivos – Antônio, de 14 anos, e Helena, 11 – chega ao quarto episódio humanizando ainda mais o debate sobre a formação contemporânea das famílias. GNT, 23h