Estrutura restante de marquise que matou homem em Juiz de Fora é retirada pela Prefeitura

Serviço, de responsabilidade do proprietário do imóvel, foi feito na manhã desta segunda-feira por uma equipe da PJF; via não está mais parcialmente interditada


Por Tribuna

25/11/2024 às 13h33

Parte da estrutura da marquise que caiu na última quinta-feira (21), na Rua Floriano Peixoto, no Centro de Juiz de Fora, e causou a morte do professor e músico Thiago Ramon, de 38 anos, foi retirada na manhã desta segunda-feira (25). O serviço de remoção dos destroços, de responsabilidade do proprietário do imóvel, foi feito por uma equipe da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). A via, que estava parcialmente interditada na semana passada, foi liberada para o trânsito de veículos. Apenas o trecho da calçada onde a marquise do imóvel está situada permanece isolado. 

A reportagem da Tribuna esteve no local e registrou a retirada dos escombros e de parte da marquise que ainda estava pendurada na estrutura do edifício, ainda gerando risco à população. A Tribuna questionou a PJF se foi uma ação acordada com o proprietário ou se a Prefeitura realizou a limpeza de forma unilateral, por segurança, mas ainda não teve retorno do Executivo. 

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Foto: Leonardo Costa

Relembre o caso 

Na tarde de quinta-feira (21), o professor e músico Thiago Ramon veio a óbito após uma marquise desabar no Centro de Juiz de Fora. A queda da estrutura aconteceu em um prédio localizado na Rua Floriano Peixoto, número 171, próximo à esquina com a Rua Batista de Oliveira. Segundo o Samu, além da vítima fatal, não houve outros feridos no local. 

A Polícia Civil (PCMG) divulgou na sexta-feira (22), que o caso foi encaminhado para a 7ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora e, de acordo com o delegado que recebeu a ocorrência, Darcílio de Souza Neto, um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias do fato. Ainda segundo Darcílio, as devidas diligências estão sendo realizadas. 

A PJF informou que o laudo de estabilidade do imóvel nunca foi realizado pelo proprietário. Esse documento deve incluir uma prova de carga nos casos em que a estrutura apresente fissuras, deformações, infiltrações, sobrecarga ou qualquer outra anomalia.

Os bombeiros também informaram que o edifício não possuía o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), uma das licenças que atestam as condições de segurança nas edificações.

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