Dupla é condenada por assassinato e tentativa de homicídio
Comparsas tiveram negado o direito de responder em liberdade, mas ainda cabe recurso no TJMG
Os comparsas Leonardo da Silva e Diego Amarildo Vieira de Magalhães foram levados a júri popular, nesta segunda-feira (12), no Fórum Benjamin Colucci, pela morte de João Paulo Lopes Vieira, de 36 anos, e por tentativa de homicídio contra o filho da vítima e outro jovem. Os crimes foram cometidos em 11 de fevereiro de 2017, no Bairro Santa Rita, na Zona Leste da cidade. Diego foi condenado a 36 anos de prisão, enquanto Leonardo a 30. Ambos em regime inicial fechado. Eles tiveram negado o direito de responder em liberdade, mas ainda cabe recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Conforme a denúncia do Ministério Público, João Paulo e as duas outras vítimas de tentativa de homicídio estavam na Rua Oscar Teodoro de Oliveira, durante a madrugada, por volta das 3h, quando os acusados desembarcaram de um veículo e passaram a efetuar disparos de arma de fogo contra elas pelas costas. Dois rapazes conseguiram correr. O primeiro, de 21 anos à época dos fatos, e filho de João Paulo, não foi atingido e conseguiu entrar na casa de sua avó. O segundo, com 20 anos, foi alvejado no braço e na perna e, mesmo atingido, ele conseguiu correr e entrar em sua casa, onde se escondeu. Já João Paulo que não conseguiu escapar e permaneceu na rua foi assassinado com três disparos, apesar de ter implorado para não ser morto.
Ainda como alega a promotoria, a morte da vítima foi causada por motivo torpe, uma vez que foi uma vingança em razão de desentendimentos passados. Além disso, os condenados agiram de forma para dificultar a defesa das vítimas, já que foram surpreendidas com tiros em plena via pública.
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