Animal semelhante a uma lagartixa é encontrado em refeição servida no IF Sudeste de Juiz de Fora
Estudantes denunciam problemas contínuos na qualidade das refeições e cobram responsabilização da empresa terceirizada

Um animal semelhante a uma lagartixa foi encontrado na comida de um estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IF Sudeste), Campus Juiz de Fora, na quinta-feira (4). O episódio, segundo o Grêmio Estudantil da instituição, teria sido o estopim de uma série de falhas graves relatadas no restaurante universitário. Por conta disso, foi convocado um protesto nesta sexta-feira (5), ao meio-dia, em frente à entrada da instituição com a chamada “Quando a alimentação vira negócio, o prato do estudante vira risco.”
O caso, que ganhou repercussão nas redes sociais, levou o Campus a se pronunciar publicamente. Em nota, a instituição informou que a irregularidade foi imediatamente comunicada à empresa terceirizada responsável pelo restaurante estudantil, e o aluno acolhido pelos servidores.
O IF também garantiu que providências para apurar o caso estão em andamento e seguem os protocolos institucionais e sanitários, “reforçando os procedimentos que garantem a segurança alimentar”, finalizou o instituto. Mas, de acordo com o conselho de estudantes não é a primeira vez que os alunos se manifestam quanto a qualidade da comida, sendo os problemas contínuos.
Nas redes sociais, o Grêmio pontuou outras situações que vem afetando a vida dos estudantes. “Em diversas ocasiões, estudantes simplesmente não puderam almoçar porque a comida acabou, deixando dezenas de usuários sem refeição – algo inadmissível em uma instituição pública que deve garantir condições mínimas de permanência estudantil”.
Os secundaristas atribuíram as falhas na alimentação na instituição a parceria público-privada feita entre a o IF Sudeste e a empresa Servir Refeições Coletivas. Eles acenam que a terceirização de serviços essenciais tem levado a precarização, economia às custas da qualidade, falta de fiscalização e prioridade absoluta no lucro, nunca no estudante. A Tribuna tenta contado com a Servir Refeições Coletivas e o espaço está aberto à manifestações.
Na manifestação desta sexta-feira, os alunos exigem a responsabilização imediata da empresa terceirizada pelo ocorrido; fiscalização rigorosa e transparente das condições de preparo, armazenamento e higiene dos alimentos; garantia de que nenhum estudante ficará sem comer por falta de comida e revisão urgente do contrato, incluindo possibilidade concreta de rompimento em caso de reincidência.
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