RAM confirma retorno da Dakota ao mercado brasileiro em 2026

Modelo terá base na Fiat Titano, mas com visual e mecânica exclusivos da RAM


Por Tribuna

23/08/2025 às 09h00

A RAM anunciou em evento realizado em São Paulo o retorno da picape Dakota ao portfólio nacional. O modelo, que marcou época no fim da década de 1990, foi produzido no Brasil até 2001, na fábrica de Campo Largo (PR), e ficou conhecido por seu design robusto e pelo motor V8 5.2, com mais de 230 cavalos de potência, tornando-se o último veículo oito cilindros fabricado no país.

Sob a gestão da Stellantis, a RAM é hoje a responsável pelas picapes de grande porte no mercado nacional. Após a chegada dos modelos 1500, 2500, 3500 e da intermediária Rampage, a Dakota será relançada em 2026, com produção em Córdoba, na Argentina. A estreia no país vizinho está prevista ainda para o fim de 2025, enquanto o mercado brasileiro receberá o modelo no início do ano seguinte. O objetivo será disputar espaço com Ford Ranger, Chevrolet S10 e Toyota Hilux.

Características do novo modelo

Apresentada no último dia 13, ainda em versão conceitual Nightfall, a Dakota compartilha base com a Fiat Titano, mas traz alterações visuais e mecânicas para reforçar a identidade da marca RAM. O projeto tem origem na chinesa Changan Kaicene F70, posteriormente rebatizada de Changan Hunter.

A fabricante ainda não divulgou preços ou especificações oficiais. A expectativa é de que a tabela fique acima da Rampage, partindo de valores entre R$ 250 mil e R$ 300 mil, podendo ultrapassar R$ 400 mil nas versões mais equipadas.

No design, a picape segue a linha da marca, com capô elevado, grade de grandes dimensões e faróis retangulares conectados por uma barra de LED. A inscrição “turbo” no capô indica a provável adoção do motor 2.2 turbodiesel MultiJet II, já usado em outros modelos da Stellantis, com potência de 200 cv, torque de 45,7 mkgf, câmbio automático de nove marchas e tração 4×4.

O interior não foi revelado, mas a RAM adiantou que não repetirá o acabamento da Fiat Titano nem da Changan Hunter, prometendo entregar um padrão superior.

*Texto reescrito com o auxílio do ChatGPT e revisado por nossa equipe, com informações do Estadão Conteúdo

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.