11 marcas de azeite são consideradas impróprias para consumo por Ministério; veja lista

Produtos já tinham sido distribuídos em seis estados, incluindo Minas Gerais


Por Elisabetta Mazocoli

08/10/2024 às 12h38- Atualizada 08/10/2024 às 12h40

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou uma lista de marcas e lotes de azeite que foram considerados impróprios para consumo. Esses produtos já tinham sido distribuídos em seis estados, incluindo Minas Gerais, e foram desclassificados por estarem em desacordo com os parâmetros de qualidade estabelecidos por um regulamento técnico, que traz padrões oficiais para a produção e classificação do azeite de oliva e do óleo de bagaço de oliva. Os produtos também eram de empresas com CNPJ baixado junto à Receita Federal, o que também reforça a ocorrência de fraude.

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Lista divulgada pelo Ministério na última semana (Foto: Mapa)

Os produtos das marcas Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa passaram por análises laboratoriais e foram considerado impróprios de acordo com grau de acidez e características de odor e sabor, além de critérios técnicos. As mercadorias já estão circulando também em São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina, Pernambuco e Alagoas. 

Caso um consumidor tenha adquirido algum dos itens, a recomendação do Ministério é que os azeites deixem de ser consumidos e sejam devolvidos ao local onde foram comprados.  A solicitação de substituição pode ser feita nos moldes do Código de Defesa do Consumidor ou pelo canal oficial Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço onde o produto foi adquirido.

Os supermercados e atacadistas que disponibilizarem produtos desclassificados e de procedência desconhecida podem ser responsabilizados, de acordo com o que informa o Ministério. Vale lembrar que outras marcas ainda estão em análise e a nova lista será divulgada quando o processo for finalizado. 

 

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