Consu aprova implementação de ensino remoto nos cursos de graduação

Teor da resolução que vai regulamentar a modalidade de ensino deve ser publicado nesta sexta-feira. Conselho ainda decidirá data para retomada das atividades


Por Gabriel Ferreira Borges

13/08/2020 às 20h17

Após mais de 16 horas de reuniões extraordinárias, o Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) aprovou, nesta quinta-feira (13), por maioria, a implementação do ensino remoto emergencial nos cursos de graduação. O colegiado de deliberação máxima da instituição já havia autorizado a instituição da modalidade de ensino para a educação básica, no Colégio João XXIII, e para a pós-graduação stricto sensu. Contudo, o teor da resolução que regulamenta a implementação do ensino remoto emergencial será conhecido pela comunidade acadêmica apenas nesta sexta (14), uma vez que “o documento agora passa por uma revisão a ser feita pela Secretaria Geral”, de acordo com a UFJF.

Os conselheiros superiores da instituição reuniram-se, diariamente, desde a última segunda-feira, para aprovar a resolução. Porém, apesar de a implementação do ensino remoto emergencial ter sido aprovada pelos conselheiros, o novo calendário acadêmico ainda será definido pelo Conselho de Graduação (Congrad). Ou seja, até o momento, não há data para a retomada do ano letivo. A UFJF não informou a partir de qual data o colegiado se reunirá para estruturar o novo calendário.

Em meio às discussões para a implementação do ensino remoto emergencial, o Consu aprovou, na última quarta-feira (5), uma série de normas para o desenvolvimento de ações de apoio social e inclusão digital na UFJF – Resolução 32/2020. O documento estabelece, por exemplo, auxílios mensais de inclusão digital e emergencial temporários, avaliados, respectivamente, em R$ 120 e R$ 200. Além disso, a normativa assegura a manutenção de todas as bolsas e os auxílios disponibilizados atualmente a estudantes de graduação, bem como institui uma política de empréstimo de computadores a estudantes socioeconomicamente vulneráveis.

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