Carro cai no Paraibuna, e motorista fica desaparecido
Carro foi encontrado pela manhã na Zona Norte; Bombeiros seguem realizando buscas ao longo do rio

O Corpo de Bombeiros reiniciou, na manhã deste sábado (16), as buscas por um homem de aproximadamente 35 anos, desaparecido na noite de sexta-feira (15) após cair nas águas do Rio Paraibuna com o carro que dirigia. Segundo informações da corporação, ele teria saído de um bar no Bairro Cerâmica, Zona Norte, quando tentou fazer a curva para pegar o Acesso Norte e não conseguiu realizar a manobra. Uma testemunha relatou que chegou a ver a vítima fora do carro, que submergiu e não voltou mais.
Os trabalhos deste sábado começaram por volta das 7h no Bairro Barbosa Lage, Zona Norte, próximo da ponte que dá acesso à sede campestre da Associação dos Subtententes e Sargentos do Exército de Juiz de Fora (ASE-JF). Por volta das 10h, o veículo foi encontrado pelos militares e retirado do rio por familiares, com a ajuda de um caminhão. O automóvel foi encontrado a cerca de 300 metros da estação de tratamento de esgoto da Cesama do bairro.

A corporação registrou esta ocorrência de afogamento por volta das 23h40 de sexta, porém, durante a madrugada, foi aberto um novo chamado informando que havia um corpo sendo levado pelas águas próximo à Regional Leste. Uma nova varredura foi realizada até a Vila Ideal, região Sudeste, mas nada foi encontrado. A tenente do Corpo de Bombeiros, Priscila Adonay, explicou que, mesmo havendo uma boa distância entre o ponto onde o carro caiu e a Regional, não se pode afirmar que trata-se da mesma pessoa, principalmente porque os chamados vieram de solicitantes diferentes. Logo, os Bombeiros estão trabalhando com duas ocorrências de afogamento.
“Apesar de ter chovido muito nos últimos dias e o rio ter enchido e, por conta disso, a velocidade das águas ser considerável, há possibilidade de ser a mesma ocorrência, mas não podemos afirmar ainda. Sabemos que a parte mais funda do rio fica na Zona Norte, onde o carro caiu, sendo que próximo da Rodoviária é a de maior profundidade em área urbana, que pode chegar a mais de dez metros. Já na área Central a profundidade é reduzida, inclusive há bancos de areia superficiais. Assim, as buscas seguem por todo o prolongamento do rio e remansos já conhecidos por nós”, destacou a tenente.