Assista o Miss Brasil Gay em tempo real


Por Tribuna

17/08/2019 às 21h10- Atualizada 18/08/2019 às 01h23

Imagens geradas pelo Miss Brasil Gay Oficial

Bate papo com a cantora Pabllo Vittar

A repórter Júlia Pessôa bateu um papo com a cantora Pabllo Vittar momentos antes da apresentação. Em entrevista, a cantora revelou qual é a representatividade de ser artista, brasileira, LGBT e fazer sucesso em todo o mundo. “É muito grande, porque a gente leva os nossos sonhos, os nossos engajamentos, e também leva toda uma mensagem por trás do nosso trabalho. É uma mensagem de respeito, de aceitação e naturalização de quem somos, e tem uma galera incrível aí também que precisa ouvir essa mensagem. Então é bem legal estar aqui (no Miss Gay 2019).”

Confira a entrevista nos stories da Tribuna no Instagram.

Candidatas disputam título criado em 1976

Falta pouquíssimo para que a Miss Brasil Gay 2019, eleita no maior concurso do gênero no país receba sua faixa e coroa das mãos da vencedora de 2018, a belíssima Yakira Queiroz, que disputou o título pelo Ceará. Nesta edição, as 27 candidatas batalham não apenas pela faixa e a coroa recebidas na noite do glamorosíssimo concurso, mas pelo direito de entrar para o hall fundado por Chiquinho Mota, que criou o Miss Gay em 1976.

Em entrevista à Tribuna, o deputado federal David Miranda, um dos jurados do concurso, classificou o Miss Brasil Gay como um ato político: “Neste momento, o Miss Gay é um importantíssimo evento político também, como a Parada Gay de São Paulo, o maior evento político do mundo neste sentido.”

Para o estilista Dudu Bertolini, o concurso é um patrimônio brasileiro: “O Miss Brasil Gay é um patrimônio brasileiro, de resistência, criado em plena ditadura, mesmo quando não havia nem tanta diversidade reconhecida dentro da sigla LGBTQIA+. Ele exalta um padrão de beleza old school mas é muito mais que um concurso de beleza, é um legado da cultura e da história desta comunidade”, comentou.

chiquinho-mota yakira-queiroz1 apresentadores-miss-gay aretuza-lovi deputado-david-miranda estilista-dudu-bertolini milton-cunha-carnavalesco carol-neves zezinho-mancini-superintendente-da-funalfa
<
>
O fundador do Miss Gay, Chiquinho Mota, ladeado pelo deputado federal David Miranda (à dir.), o organizador do Miss Gay, Michel Brucce, e a Miss Brasil Gay 2017, Guiga Barbieri (Foto: Júlia Pessôa)

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.