Doações ajudam a reorganizar Educandário Carlos Chagas

Colaboradores do Grupo Bahamas e fiscais de postura da SAU se uniram para entregar objetos a entidade


Por Vívia Lima

20/09/2018 às 19h49

Após um brutal assalto na última terça-feira (18), o Educandário Carlos Chagas está sendo acolhido por uma onda de solidariedade. Cerca de 200 colaboradores do Grupo Bahamas e fiscais de postura da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) se uniram para levar amor em forma de alimento, vestuário e dinheiro para os assistidos pela instituição.

Na ocasião, uma funcionária ficou em estado de choque após ser agredida e permanecer por uma hora em poder do ladrão. Um assistido também acabou golpeado no rosto com uma tesoura ao tentar intervir. Portas foram arrombadas, e móveis, revirados. O bandido fugiu levando três celulares, um telefone fixo e um relógio, e ainda obrigou a funcionária a desligar o alarme, a fim de não levantar suspeitas.

Para amenizar os efeitos do crime, funcionários do escritório central do Bahamas fizeram uma “vaquinha” em prol da entidade. “O Grupo tem ações voltadas para entidades e temos um cadastro de instituições atendidas dentro dos nossos projetos sociais. Com o assalto, tomamos essa providência emergencial e conseguimos, de forma rápida, cotizar certa quantia para que fosse doada imediatamente ao educandário”, disse o gerente de marketing, Nelson Junior.

Além da quantia em dinheiro, cerca de 1.200 peças de roupas foram entregues pelos fiscais da SAU aos responsáveis pela instituição. Foram doadas também, aproximadamente, 67 caixas de morangos, fruto de apreensão de ambulantes clandestinos. Conforme o Código de Posturas do Município, os alimentos perecíveis e os materiais ilegais apreendidos não são passíveis de devolução, em qualquer situação, e, por isso, puderam ser doados ao educandário.

O episódio é investigado pela 3ª Delegacia de Polícia Civil e, até esta quinta-feira (20), o suspeito do crime não havia sido localizado. O Educandário Carlos Chagas é uma instituição filantrópica e acolhe pessoas com deficiência, sobretudo mental, em situação de abandono desde 1932. Devido ao assalto, a instituição segue necessitando de doações. Interessados podem fazer contato pelo telefone 2101-7500.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.