Rua está interditada há um mês no Parque das Águas
Fechamento para passagem de carros se deu devido à cratera que se estende por grande parte da via
Parte da Rua Rogério Fernando Scoralick, paralela à Rua Edith Machado Franck, no Parque das Águas, no Bairro Monte Castelo, Zona Norte, está interditada em razão de uma cratera – estendida ao longo da via por, aproximadamente, dez metros – causada por pequenos buracos. Além de ocupado por cerca de 30 casas, o trecho da rua é margeado por um barranco e está apto apenas à locomoção de moradores. A Rua Rogério Fernando Scoralick contorna o Parque das Águas e encontra-se com a Rua Agulhas Negras, principal rota de acesso do logradouro ao bairro, caracterizando, assim, como uma das vias de ligação entre a Zona Norte e a Cidade Alta. Conforme a assessoria de imprensa da Empav, a medida foi tomada, em 6 de março, para evitar acidentes.
Como a cratera expõe o assentamento de terra abaixo do asfalto, o trecho está sujeito a mais erosões, além da infiltração da água de chuvas, o que pode afetar a estabilidade estrutural da via e, consequentemente, do barranco à sua beira. Questionada pela Tribuna, a assessoria de comunicação da Empav informou que “a força e velocidade da água das chuvas arrebentou o asfalto, mesmo após a realização dos reparos ano passado”. As primeiras dificuldades encontradas por moradores e condutores ao trafegar pelo local foram registradas ainda em janeiro do ano passado. Na ocasião, a empresa reconstituiu o solo e o asfalto.
Em decorrência das precipitações de março, a estrutura da rua novamente agravou-se. “A Prefeitura está trabalhando para resolver a situação o quanto antes, viabilizando recursos para refazer a rede de drenagem que está insuficiente”, segundo a assessoria da Empav. A empresa pública acredita que “a solução definitiva é a construção de uma nova rede de drenagem com 500 metros de comprimento e 80 centímetros de diâmetro, além de 28 novas bocas de lobo”. Insuficientes, as redes de drenagens instaladas atualmente são de 40 centímetros de diâmetro.
Antigos problemas
Conforme apurou a Tribuna, em janeiro de 2017, os profundos buracos da via já eram visíveis, além das elevações, e impediam o tráfego sentido BR-040. Em fevereiro último, o recapeamento, estourado, mostrava a terra batida. Já em 5 de março deste ano, o agravamento da situação da pista legou a uma visita da Defesa Civil ao local e, consequentemente, à solicitação de intervenção da via à Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra).