Lima Duarte e Ibitipoca – Turismo Rural
Distante 64 km de Juiz de Fora, o município abriga um dos mais belos parques ecológicos do Brasil, o Parque Estadual do Ibitipoca, situado a três quilômetros do distrito de Conceição do Ibitipoca, que se sustenta com o turismo atraído pelo parque. “Ibitipoca” é um termo de origem Tupi que significa “montanha estourada”, “serra fendida”, através da junção dos termos ybytyra (“montanha”) e pok (“estourar”)
A cidade de Lima Duarte, embora carregue o nome artístico de seu homônimo, – famoso por suas atividades no teatro e na televisão -, foi batizada, em 30 de outubro de 1884, em homenagem ao Visconde José Rodrigues de Lima Duarte, Ministro da Marinha, Conselheiro de Estado e senador do Império.
Distante 64 km de Juiz de Fora, o município abriga um dos mais belos parques ecológicos do Brasil, o Parque Estadual do Ibitipoca, situado a três quilômetros do distrito de Conceição do Ibitipoca, que se sustenta com o turismo atraído pelo parque. “Ibitipoca” é um termo de origem Tupi que significa “montanha estourada”, “serra fendida”, através da junção dos termos ybytyra (“montanha”) e pok (“estourar”). Esse termo faz alusão aos raios e trovões comuns na região da Serra. Em dias de trovoadas, os nativos alertam, fica proibido tomar banho e usar os interruptores de energia elétrica porque costumam soltar faíscas pelos plugs.
Administrado pelo Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, o Parque foi criado em 4 de julho de 1973 e possui 1488 hectares. É permitido acampar dentro do parque, porém a visitação e a estadia têm capacidade limitada. Para conhecer as trilhas e cachoeiras do local em feriados e finais de semana, é preciso chegar cedo à portaria. A área de camping possui infraestrutura de restaurante, lanchonete e banheiros. Paralelo ao turismo ecológico, Lima Duarte investe também no turismo rural.
Casinha Turismo Rural
A simpática Casinha Turismo Rural, comandada pela família Campos, é uma propriedade privada transformada em restaurante que também é pesque-pague e mini-fazenda, com cabritos, porcos, gansos, patos, galinhas, cavalos, vacas leiteiras e gado de corte. Além da farta comida, servida no fogão à lenha, com direito a sobremesa, é possível pescar o próprio peixe e comê-lo frito no restaurante. Quase tudo vem da fazenda: hortifrutigranjeiros, leite, queijo, ovos, galinha, porco e a carne de boi, abatida em Juiz de Fora e comercializada no açougue da família em Lima Duarte. Os administradores fazem questão de utilizar tudo fresco e nada de congelados. O local funciona aos sábados e domingos, a partir de 09h às 18h. Para chegar, é só prestar atenção na faixa que existe na entrada, próximo ao quilômetro 160, na BR-267, entre Juiz de Fora e Lima Duarte.
Cordeiros prime
Próximo dali, no quilômetro 150, situa-se o Sítio Urucum, especializado na criação de Cordeiro Dorper e venda de matrizes. O objetivo do casal Terezinha e Arnaldo Valentim é levar ao produtor a cultura da criação de cordeiro, além de se tornar referência para a gastronomia da região, com cortes finos da carne. O Sítio também produz uma linguiça artesanal de cordeiro, aprovada por vários chefs, e comercializa pernil de cordeiro já temperado. É só levá-lo ao fogo ou na brasa, ou prepará-lo regado com cerveja, conforme receita abaixo (Ver Quadro).
Na Serra
O turismo na Serra de Ibitipoca atraiu também grandes chefs para o local. Uma das entusiastas deste movimento é a Chef Ana Paula Esteves, que comanda o Oliva Bistrô, com cozinha brasileira, contemporânea, vegana e vegetariana. Ela é adepta do slow food, um movimento mundial que tem como objetivo promover a apreciação da comida, melhorar a qualidade das refeições e uma produção que valorize o produto, o produtor e o meio ambiente. No local, há um deck com uma vista incansável das montanhas de Minas e um pôr do sol inesquecível.
Varandas
Com uma pegada totalmente mineira, com direito a se servir direto do fogão à lenha, o Restaurante Varandas mais parece casa de vó, com plantas na floreira, quadrinhos na parede e cerca de madeira. Nas panelas, deitam, à espera de fartas colheradas, verdadeiros pratos mineiros como feijão tropeiro, mandioca frita, frango ensopado com batata, couve, torresmo, costela, angu, entre outros. A comida, saborosa, fresca e farta, é preparada pelas cozinheiras Dôra e Elizete.
Outros restaurantes de destaque em Ibitipoca, e já bastante conhecidos do público, são o Ibitilua e o Cleusa´s Bar, bem no coração do arraial e point dos que frequentam a Serra.
Armazém do Sabor
Tendência em grandes centros, o Armazém do Sabor aposta no Café Colonial, servido o dia inteiro. A proprietária, Jane Coimbra, é daquelas pessoas que, com apenas 10 minutos de papo, já parecem uma amiga de infância. Cansada da vida de representante comercial de uma multinacional, deixou tudo para trás quando conheceu e se encantou pela Serra. Abriu um café que serve os produtos preparados pelas quituteiras de Ibitipoca e queijos artesanais. Biscoitinhos de nata, bolos com cobertura, pães de cebola e o famoso pão de canela do lugar acompanham cafés coados, expressos, capucinos e milk shake. Ah! Pode pedir ovo caipira ponchè ou mexido que ela prepara também. A maioria dos produtos servidos, está disponível para venda ao lado de mel e cachaça locais.
Serra do Ibitipoca Hotel e Lazer
Inaugurado no réveillon de 1999, o Serra do Ibitipoca Hotel e Lazer é a primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural da região, com 50 mil m². O cortês anfitrião, José Cândido Gonçalves, também foi tomado de amor pela região, em 1995, quando a visitou pela primeira vez. Com acomodações confortáveis nos 20 chalés equipados, divididos em quarto, sala, banheiro, lareira e churrasqueira, acomoda até cinco pessoas por unidade. O hotel possui piscina, sauna, quadra de grama, playground e salão de jogos. Com grande área verde, é possível fazer trilhas e arvorismo, com pontes, tirolesa e rapel. A gastronomia também é ponto forte do hotel, que possui o Via Veneto, um charmoso restaurante com cardápio baseado na culinária Ítalo-Brasileira. O restaurante também oferece pratos da tradicional culinária mineira, além de truta.
Na Cozinha com Claudinha
Para harmonizar com a receita de Cordeiro Assado na Cerveja, a Beer Sommelier da Antuérpia, Marcelle Ferreira, escolheu dois rótulos: a Irish Red Ale ou a Munich Dunkel. Segundo ela, “cordeiro é uma carne de caça de sabor intenso. Essas carnes funcionam muito bem com os tostados dos maltes, pois a crosta da carne caramelizada conversa com os maltes tostados da cerveja trazendo uma harmonização por semelhança”. Escolha a sua e prepare a receita.
Serviço:
Casinhas Turismo Rural – BR 267 – Km 160 – Lima Duarte – 32 99944-1488
Sítio Urucum Cordeiro e Cia- BR 267 – Km 150 – Lima Duarte – 32 98870-1941
Oliva Bistrô – Rua do Céu, 222 – Conceição do Ibitipoca – 32 98433-0552
Restaurante Varandas – Rua Julio Fortes, S/N – Conceição do Ibitipoca – (32) 98408-4673
Armazém do Sabor – Rua da Pedra Aflorada, 06 – Conceição do Ibitipoca – 32 99823-3800