Velho sobrenome
Ok! Sou um otimista incorrigível. Não que eu acredite que as coisas darão certo no final. Tenho certeza. Simples assim. No futebol, tal mania me faz ser daqueles torcedores enjoados, que não arredam o pé até o último minuto, mesmo que o placar seja pouco favorável. Assim, a despeito dos problemas de sempre, creio que o Tupi ainda será capaz de nos fazer sorrir na histórica temporada de 2016. Enquanto a maioria ainda torce o nariz, duas situações mais recentes – interligadas entre si – me deixam ainda mais confiante: o retorno do técnico Ricardo Drubscki e a virada – com o dedo do treinador – sobre o Guarani de Divinópolis, no último sábado.
Distante do cotidiano do clube, confesso que ainda não boto fé no grupo montado pela diretoria. Nos poucos treinos e três partidas que assisti até aqui, as pulgas atrás da orelha se multiplicaram. Honestamente, a qualidade do elenco está distante do que se espera para uma Série B. O time é ok, mas falta élan e dois ou três jogadores que, de fato, sejam capazes de segurar a bronca. Mas isso não quer dizer que o Carijó não tenha um nome para domar o touro à unha. Longe disso, já que temos Drubscky no comando dos trabalhos.
O treinador é daquelas figuras habilitadas a mudar uma partida e a cara de um plantel alvo de justas desconfianças. Foi o que se viu no último sábado, quando o time virou o jogo e a apatia graças a mudanças pontuais feitas pelo técnico. Pode até parecer exagero, mas o técnico ganhou o jogo e o grupo na bonança que se deu após a tempestade do último sábado. Meu incorrigível otimismo também ganhou de volta um velho sobrenome e, desde sábado, voltou a atender por Drubscky.