Jovem é suspeita de explorar sexualmente a prima de 11 anos
Uma mulher de 20 anos acabou presa em flagrante pela Polícia Militar por suspeita de explorar sexualmente a própria prima, 11. O caso foi descoberto na noite de segunda-feira (14) após a mãe da menina, 40, comparecer ao apartamento, na Zona Norte de Juiz de Fora, onde a filha teria acabado de ter relações com um homem. A PM foi acionada quando a vítima deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, mas o suspeito de cometer o estupro de vulnerável e um amigo dele já haviam deixado o imóvel, onde teria sido consumado o crime, e eles não foram localizados. A criança ainda foi conduzida para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), sendo atendida conforme o Protocolo de Atendimento ao Risco Biológico Ocupacional e Sexual (Parbos) e confirmada a conjunção carnal.
A garota relatou à PM que, por volta das 13h30, havia encontrado “por acaso” com a prima na Zona Norte, e que ela a convidou para ir ao Centro da cidade. Próximo à Praça do Riachuelo, a suspeita fez uma ligação, afirmando falar com um amigo, e se afastou, supostamente para a menina não escutar a conversa. Cerca de meia hora depois, dois homens chegaram ao local em um carro, no qual a mulher entrou, chamando a criança para acompanhá-la. A menina disse aos policiais que aceitou o convite devido à insistência da prima.
O grupo seguiu para um apartamento, onde a vítima teria sido orientada pela suspeita a “transar”, sob a alegação de que depois dividiria o dinheiro com ela. Os envolvidos ingeriram bebidas alcoólicas, e a criança teria ido para um quarto com um dos suspeitos, enquanto o outro teria permanecido na sala com a mulher. A garota contou ainda aos militares que beijou o homem, mas pediu para ele parar quando começou a tirar sua roupa. Conforme o relato, o suspeito ficou nu e continuou a investida, mesmo com a resistência da menina, até que o amigo dele entrou no quarto e a segurou pelos braços para o outro despi-la. Os dois voltaram a ficar sozinhos, e o homem conseguiu imobilizá-la para consumar o estupro.
A criança acrescentou que tomou banho após ser violentada e ficou na sala conversando com a prima, até que foi surpreendida pela chegada da mãe e de outros familiares. Eles teriam descoberto o endereço porque a mulher já teria mandado uma mensagem de voz para uma amiga, revelando que estavam nesse local.
Ao ser questionada pela PM, a suspeita alegou ter explicado para a menina que estava com um encontro marcado, afirmando que ela teria insistido em acompanhá-la. A suposta aliciadora ainda disse que as duas teriam tentado ir embora do apartamento, mas teriam sido impedidas pelos homens.
Quando foram surpreendidos pela mãe da criança e parentes dela, os suspeitos justificaram que a menina havia contado ter mais de 18 anos. A própria mulher e a criança teriam sido agredidas por irmãos delas, revoltados com a situação. Todos seguiram para a UPA Norte. Alguns envolvidos deixaram o local antes da presença dos militares.
A suspeita reclamou de dores no braço direito devido às agressões sofridas e foi medicada antes de ser levada para a 1ª Delegacia Regional, em Santa Terezinha. De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, ela teve o flagrante confirmado por exploração sexual de menor de idade e será encaminhada à Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires. A investigação prossegue na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.