Fiação solta cria riscos em via
Situação pode gerar risco de choques elétricos e curto-circuitos
A reportagem da Tribuna flagrou um emaranhado de fiação na esquina da Rua Santo Antônio com a Marechal Deodoro, em frente ao Parque Halfeld, no Centro de Juiz de Fora. Conforme visto na foto, alguns fios estão soltos na altura dos pedestres e os outros enrolados. A situação pode gerar risco de choques elétricos e curto-circuitos pela quantidade de cabos soltos e enrolados, principalmente em caso de chuvas com a proximidade das árvores.
Demandada pela Tribuna, a Cemig informou, em nota, que a responsabilidade pela manutenção dos cabos de telecomunicações, bem como a respectiva retirada desse tipo de fiação em desuso, inclusive quanto aos custos, é das empresas que atuam em atividades desta natureza, conforme as Normas Técnicas da companhia e da ABNT.
Como detentora da infraestrutura, a Cemig notifica as empresas de telecomunicações para regularizar o cabeamento quando recebe uma denúncia ou quando faz uma intervenção na rede, como a troca de postes. Ainda conforme o texto, a empresa afirmou ser “importante esclarecer que, com exceção de situações emergenciais ou no caso de risco, os colaboradores da Cemig não têm autorização para fazer intervenções na fiação das empresas de processamento de dados (telefone, internet e TV a cabo). Além disso, a ausência de notificação da distribuidora não exime as prestadoras de serviços de telecomunicações da responsabilidade em manter a ocupação dos pontos de fixação de acordo com as normas técnicas aplicáveis”.
A companhia acrescenta que sempre que se depararem com uma situação de cabos oferecendo riscos à segurança, os clientes devem informar à Cemig. Dessa forma, será feita uma avaliação sobre a possibilidade de intervir de forma emergencial e/ou de notificação às empresas responsáveis pela manutenção. A companhia informou, ainda, que irá notificar a empresa responsável para que providencie a retirada da fiação em desuso do local.
Flagrantes denunciando problemas urbanos podem ser enviados para o WhatsApp da Tribuna, cujo número é (32) 98405-5888, ou para o e-mail [email protected].
*Estagiária sob a supervisão da editora Júlia Pessôa
