Concurso da Câmara é para cargos com salários entre R$ 1,5 mil e R$ 4,5 mil
Atualizada às 19h14
Em entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira (24), o vereador e presidente da Câmara, Rodrigo Mattos (PSDB), detalhou alguns pontos acerca do concurso público que o Poder Legislativo promete fazer ainda este ano. Como adiantado pela Tribuna na edição de ontem, serão disponibilizadas 30 vagas para servidores efetivos. Os salários iniciais dos cargos disponíveis variam entre R$ 1.454,57, para assistente legislativo I, e R$ 4.502,22 para funções de nível superior, como advogado, redator, psicólogo, jornalista, administrador de gestão de recursos humanos, técnicos em informática e segurança do trabalho e analistas nas áreas de política urbana, meio ambiente, saúde pública, educação e cultura e ciências sociais e políticas. As carreiras também fazem jus a tíquete-alimentação de R$ 632,54, auxílio-transporte e convênios de saúde.
Assinada pelos cinco vereadores que integram a atual Mesa Diretora – além do tucano, fazem parte do colegiado José Márcio (PV), Julio Gasparette (PMDB), Cido Reis (PSB) e Nilton Militão (PTC) -, a proposição cria 30 cargos efetivos a serem preenchidos por profissionais concursados a partir de janeiro do ano que vem. Para isso, o dispositivo exclui, até o fim do ano, outros 28 funções atualmente ocupadas por funcionários comissionados, de livre nomeação. “Este foi um compromisso assumido por essa Mesa Diretora: aumentar a proporcionalidade entre concursados e comissionados na Casa”, afirmou Rodrigo, lembrando que a Câmara efetivou seis profissionais aprovados em concurso em janeiro deste ano.
Excluindo 149 assessores de gabinete – que, por lei, são cargos em comissão indicados pelos parlamentares em exercício -, a Câmara conta hoje com 170 servidores, sendo 125 comissionado e 45 concursados (26,4% do quadro). Com as mudanças propostas pelo projeto de lei em tramitação da Casa, tal proporção deve ficar próxima aos 44%. “Estamos indo ao encontro do pensamento da sociedade. Não podemos prever o posicionamento da próxima legislatura e da próxima Mesa Diretora, mas buscamos deixar esse compromisso público de seguir aumentando a proporção de concursados na Casa. Esperamos deixar essa semente. Após a posse, teremos um tempo para analisar o funcionamento e a qualificação dos trabalhos do Legislativo e este é um bom número para essa análise”, considerou o presidente da Câmara.