Justiça converte em preventiva a prisão de empresário suspeito de matar gari em Belo Horizonte
MPMG apontou periculosidade, histórico agressivo e risco à ordem pública
Durante audiência de custódia realizada na manhã de quarta-feira (13), o promotor de Justiça Alderico de Carvalho Júnior pediu a homologação da prisão em flagrante do empresário suspeito de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes. O crime ocorreu durante uma discussão de trânsito, enquanto a vítima trabalhava. O suspeito foi detido em uma academia horas após o homicídio, e testemunhas o reconheceram, assim como o veículo e parte das iniciais da placa.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) solicitou a conversão da prisão em flagrante em preventiva, argumentando que o caso configura homicídio duplamente qualificado, por dificultar a defesa da vítima e ter sido motivado por discussão banal. Para o órgão, a gravidade da conduta extrapola o que poderia ser considerado como tolerável, evidenciando periculosidade concreta.
O promotor também destacou o histórico criminal agressivo do acusado, apontando temperamento explosivo. Segundo o MPMG, a liberdade provisória representaria risco à ordem pública. O juiz acatou o pedido e decretou a prisão preventiva.
A medida também foi requerida para assegurar a conveniência da instrução criminal, especialmente nesta fase inicial da investigação, permitindo que a Polícia Civil colete provas — como imagens de câmeras, exames periciais e depoimentos de testemunhas — sem risco de interferência por parte do acusado.
*Texto reescrito com o auxílio do Chat GPT e revisado por nossa equipe