Juiz-forana de 14 anos busca título na Copa do Brasil de Taekwondo
Danielly Vitória disputa competição nacional em Brasília, na categoria cadete (até 44kg), entre esta quinta-feira (23) e o domingo (26) e tenta mais uma medalha para seu currículo
Tricampeã mineira (2015 a 2017), bicampeã brasileira (2016 e 2017), líder do ranking nacional na categoria durante os dois últimos anos e sétima colocada em Mundial realizado no Egito, em agosto deste ano, contra algumas das mais promissoras atletas do mundo. O já extenso currículo da juiz-forana Danielly Vitória, de apenas 14 anos, atleta da Seleção Brasileira de Taekwondo, pode aumentar nesta semana, quando a local começa a disputa da Copa do Brasil da modalidade como uma das favoritas ao pódio da competição cadete (até 44kg).
O torneio será realizado no Ginásio do Minas Brasília Tênis Club, na capital federal, de quinta (23) a domingo (26), e contará também com atletas das categorias infantil, júnior, sub-21, adulto e master.
“Me vejo bem preparada para essa competição. Meu técnico Alan Oliveira acredita que possuo grandes chances de subir ao pódio, treinei muito para obter um bom resultado”, projeta a atleta da equipe A.S.A.S. Taekwondo. A pesagem está programada para esta quinta, e as primeiras lutas ocorrem na sexta, com possibilidade de a juiz-forana encarar adversárias de todo o país.
A competição nacional, segundo Danielly, tem grande importância na temporada, além do alto nível técnico, visto que apenas atletas classificadas em seletivas estarão em ação. No caso da local, a vaga veio durante torneio no dia 15 de setembro, em Conselheiro Lafaiete. “A Copa do Brasil é a segunda competição nacional mais importante do ano, e para mim tem um significado especial, pois nela encerro a minha categoria cadete, além de servir como base para avaliação do meu treinamento já visando o Grand Slam (seletiva da Seleção Brasileira), que acontece em fevereiro do ano que vem, no Rio de Janeiro, quando começo a competir na faixa juvenil”, explica.
Além do currículo da jovem lutadora, outro fator reforça seu otimismo. Para o Mundial, a atleta acabou obrigada a dividir esforços entre estudos, treinos e busca por patrocinadores para arrecadar o montante necessário para viajar. Desta vez, contudo, o foco nos treinamentos foi integral. “Tenho que agradecer a todos os meus amigos do esporte, padrinhos e patrocinadores, pois diferente do Egito, não precisei deixar de treinar para ir em busca de recursos. Tudo só foi possível graças a estes incentivadores”, relata Danielly.
A Copa do Brasil deve ser a última competição de Danielly em 2017. Até o término da temporada, a local segue como representante da Seleção Brasileira na categoria cadete.