Com quase 600 cavalos de potência, conheça o carro do novo Papa

Veículo adaptado será usado pelo Papa Leão XIV e segue a meta do Vaticano de zerar as emissões até 2030


Por Davi Sampaio

16/05/2025 às 13h17

Com a eleição do Papa Leão XIV, a Igreja Católica passa a utilizar também um novo papamóvel — o primeiro da história com propulsão totalmente elétrica. O modelo foi originalmente entregue ao Papa Francisco, em dezembro de 2024, e agora será usado por seu sucessor em compromissos oficiais e aparições públicas.

O novo papamóvel elétrico marca uma mudança importante na frota oficial do Vaticano. Com base no Mercedes G580 EQ, o modelo foi adaptado especialmente para atender às necessidades do Papa, com foco em acessibilidade, visibilidade e sustentabilidade. A Mercedes-Benz fornece veículos ao Vaticano há quase um século, com o primeiro papamóvel entregue em 1930 ao Papa Pio XI.

carro e cia divulgacao
Carro do novo Papa é inspirado no Mercedes G580 EQ (Foto: Divulgação)

Com carroceria branca perolizada, o veículo traz um assento central elevado e giratório na parte traseira, onde o Papa pode ser visto pelo público. Há ainda dois assentos adicionais e uma cobertura retrátil que protege os ocupantes em caso de chuva ou mau tempo. A traseira foi redesenhada com alças de apoio e um degrau integrado para facilitar o acesso.

O papamóvel utiliza quatro motores elétricos — um por roda — que somam 587 cavalos de potência. As baterias de 116 kWh oferecem uma autonomia superior a 470 km. Mesmo com essas especificações, o veículo foi projetado para deslocamentos em baixa velocidade, típicos das aparições papais. A adoção do modelo elétrico faz parte de um plano maior do Vaticano, que pretende tornar sua frota totalmente livre de emissões até 2030.

Tópicos: mercedes / Papa / Vaticano

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.