Baeta arranca empate em 2 a 2 com o Villa Nova
Após sofrer virada, Tupynambás, com novo treinador na área técnica, iguala a contagem aos 41 do segundo tempo e pontua pela primeira vez no Mineiro
Em confronto direto contra o rebaixamento no Campeonato Mineiro e já com o treinador estreante Karmino Colombini na área técnica, o Tupynambás, abriu o placar contra o Villa Nova no Estádio Castor Cifuentes, sofreu a virada no início do segundo tempo e, aos 41 minutos, arrancou empate em 2 a 2 em Nova Lima. Com o resultado, as duas equipes pontuaram pela primeira vez no Estadual, se mantendo nas duas últimas posições.
Adriano e Fabinho Alves marcaram para os juiz-foranos, com Rodolfo Mol e Paulinho balançando a rede pelos donos da casa.
O Baeta volta a campo contra novo adversário direto na luta contra o descenso no próximo sábado (15). Às 16h, o Leão do Poço Rico recebe o Uberlândia, oitavo lugar com quatro pontos, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.
Estreia na área técnica
Mesmo sem inscrição a tempo, o novo treinador, Karmino Colombini, atuou como auxiliar durante a partida, instruindo normalmente a equipe da área técnica. Ele revezava com Zé Luís Peixoto, que comandou o time interinamente nas últimas três partidas e seguiu à frente do Leão do Poço Rico à beira do campo.
A equipe escolhida para atuar teve Gabriel Bottan; Graffite, Adriano, Diego Augusto e Lúcio; Vinícius Leonel e Allan; Fabinho Alves, Renan (Bruno) e Vanger (Yago Caju); Ygor Vinícius (Sávio). Já o Leão do Bonfim, do técnico Emerson Ávila, foi escalado com Ricardo Villar, Renato Bruno, Rodolfo Mol, Wellington e Victor Luiz; Augusto, Matheus, Cleberson e Vitor Silva; Ruan Teles e Zé Eduardo.
Fumaça x bola pelo alto
Ex-Tupi, Ruan Telles apostava na velocidade para encarar a defesa do Baeta, bem postada. Este cenário resumia os primeiros minutos de partida, onde a transpiração dominava a inspiração dos dois lados. Com a intensidade imposta, as bolas aéreas apareceram. Desta forma que veio uma das primeiras finalizações do jogo, com eficiência juiz-forana. Lúcio cobrou escanteio da direita, Vinícius Leonel deu uma casquinha na bola, que sobrou para o zagueiro Adriano, da segunda trave, cabecear para o fundo do gol e abrir o placar para o Baeta aos 24 minutos.
Ao contrário de uma pressão mandante imediata, o Baeta quase ampliou. Aos 34, Vanger finalizou com perigo, o ex-Carijó Villar espalmou e Ygor pecou na pontaria no rebote. Antes do intervalo, contudo, veio o susto. Guilherme emendou bicicleta após cruzamento de Ruan Teles aos 46 e Gabriel Bottan realizou grande defesa. Na sequência, Vitor Silva finalizou de média distância e a bola quase entrou.
E vem a pressão
A intensidade também marcou o início do segundo tempo. Aos 5 minutos, Fabinho Alves quase marcou o segundo gol do Baeta em chute rente à trave esquerda de Villar. Porém, a resposta veio na investida seguinte dos donos da casa. Outro ex-Tupi, Rodolfo Mol, aproveitou cruzamento fechado na pequena área e se antecipou ao goleiro Bottan – com má saída da meta-, testando para igualar a contagem no Castor Cifuentes.
Era o princípio da pressão. A bola era do Leão do Bonfim, que encurralava o Baeta. Colombini, então, promoveu a entrada de Bruno no lugar do meia Renan. A virada, no entanto, ocorreu aos 17. Paulinho foi até a linha de fundo pela esquerda e cruzou para Zé Eduardo, novamente na pequena área e se antecipando do zagueiro, colocar o Villa no comando do placar.
Quase nova virada
Foi a vez de Sávio entrar no lugar de Ygor, troca de atacantes. O Baeta, contudo, não conseguia construir com qualidade. Aos 34, o centroavante Yago Caju substituiu Vanger. Quando a derrota parecia certa, Bruno fez jogada pela esquerda e chutou. A bola rebateu na zaga e sobrou para Fabinho Alves, bem posicionado, empatar o jogo.
O lance deu confiança aos visitantes, que pressionaram o Villa e quase conseguiram o terceiro gol após três finalizações seguidas com grande participação do goleiro Villar. Aos 44, Lúcio cobrou falta e uma confusão na área quase gerou o tento juiz-forano, no último lance de perigo do embate.
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