Ibitipoca em Paulínia
O documentário Ibitipoca, droba pra lá, do juiz-forano Felipe Scaldini, foi recebido com elogios no debate realizado na manhã de ontem no Festival de Cinema Paulínia 2011. Na sabatina em que estavam presente outros diretores, jornalistas e o público do festival, o diretor estreante conseguiu expor mais sobre seu primeiro filme, contando curiosidades sobre as filmagens.
A produção aborda o cotidiano das pessoas que vivem na região da Serra de Ibitipoca e está concorrendo ao prêmio de melhor documentário no evento. A concorrência é grande. Disputam com o trabalho de Scaldini filmes bem cotados como Rock de Brasília – Era de Ouro, de Vladimir Carvalho, e A margem do Xingu, de Damià Puig Auge. Ibitipoca, droba pra lá concorre ainda como melhor direção de documentário e melhor documentário segundo o júri popular. Com outras produções de ficção, o filme concorre em todas as categorias técnicas, como melhor som, edição e fotografia.
Segundo Scaldini, na exibição do documentário na última segunda, um problema de áudio o deixou apreensivo quanto às chances do filme, principalmente nas categorias técnicas a que concorre, mas conforme o diretor, o problema não chegou a comprometer a exibição. Acredito que o filme cumpriu seu papel de mostrar que Ibitipoca não é só o que vemos em um final de semana. Lá tem muita cultura e um estilo de vida característico. O resultado da premiação será divulgado na cerimônia de encerramento na noite de amanhã.