Morre Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba, aos 66 anos

Cantor estava internado no Rio de Janeiro com quadro de pneumonia


Por Mariana Souza*

08/08/2025 às 15h39

O cantor e compositor Arlindo Cruz morreu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. Internado devido a um quadro de pneumonia, o artista não resistiu. A informação foi confirmada por familiares ao g1.

Em 2017, Arlindo sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, que deixou sequelas e o afastou dos palcos. Desde então, enfrentava complicações de saúde, incluindo uma doença autoimune e a necessidade de alimentação por sonda. Em julho deste ano, seu estado se agravou, com perda de resposta a estímulos e ausência de evolução clínica, mesmo após cirurgias.

Trajetória no samba

Iniciando a carreira no início da década de 1980, Arlindo Cruz se destacou nas rodas de samba do Cacique de Ramos, ao lado de nomes como Jorge Aragão e Almir Guineto. Começou como compositor, com músicas gravadas por diversos intérpretes nos anos 1990, e ganhou projeção nacional ao integrar o grupo Fundo de Quintal.

A carreira solo teve início em 1993, mas o reconhecimento em larga escala veio com a parceria com Sombrinha, entre 1996 e 2002, resultando em cinco álbuns. Em 2009, lançou o DVD MTV ao Vivo: Arlindo Cruz, que vendeu cerca de 100 mil cópias. Seu último projeto antes do AVC foi Pagode 2 Arlindos (2017), em parceria com o filho Arlindinho.

No carnaval, acumulou vitórias em disputas de samba-enredo para escolas como Império Serrano, Acadêmicos do Grande Rio, Unidos de Vila Isabel e Leão de Nova Iguaçu.

Legado

Considerado um dos principais nomes do samba contemporâneo, Arlindo Cruz deixa um repertório de sucessos como Meu Lugar, O Bem, Será Que É Amor e O Show Tem Que Continuar.

O músico deixa dois filhos: o também cantor Arlindo “Arlindinho” Domingos da Cruz Neto e Flora Cruz.

*Texto reescrito com o auxílio do ChatGPT e revisado por nossa equipe

Tópicos: arlindo cruz

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.