Cartas a JF: uma poesia para a cidade
Poema a Juiz de Fora
Que vontade de você!
Que vontade de andar por suas ruas,
Que vontade de sentir todas as estações climáticas em um único dia.
Que saudade de ouvir meu povo,
Que vontade do calçadão da Halfeld, Rio Branco e Independência…
Que vontade de te morar de novo.
Que saudade de cortar os caminhos pelas galerias.
Saudade de te olhar do alto, lá do Morro do Cristo,
Aquele que, só há alguns anos, descobri ser Morro do Imperador.
Que saudade de reclamar não ter o que fazer em ti,
Mas sempre estar fazendo alguma coisa.
Que saudade do frio do inverno, do tempo quente e chuvoso do verão.
E por falar em verão, ai que saudade dos trovões!
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Não importa onde eu esteja, Juiz de Fora sempre está em mim.
Uma vez li em algum lugar: “Ela criou asas. Mas é apaixonada por suas raízes”!
Parece que o sujeito era eu…
Pois, por mais alto ou longe que eu esteja voando,
Minhas raízes continuam me chamando.
A culpa é da tia, que enterrou meu cordão umbilical no teu seio.
Que não permite que eu te deixe, mesmo quando não estou em ti.
Juiz de Fora, meu berço.
Para sempre pedaço de mim!
Liliane Maganin
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Tópicos: cartas a jf