Hemominas convoca doadores de sangue


Por Michele Meireles

24/01/2017 às 18h24- Atualizada 24/01/2017 às 18h38

O Hemominas está em busca de doadores de sangue para ajudar a reforçar os estoques nas regiões do estado que vivem surto de febre amarela. Algumas cidades, como Governador Valadares, já registram queda de mais de 50% nos estoques. Além da doença, a baixa acontece por conta do período de férias, quando é normal que menos voluntários procurem as unidades. Conforme o diretor técnico-científico da Fundação Hemominas, Fernando Basques, Juiz de Fora é um dos municípios que terá reforço nas equipes de coleta e preparação dos hemocomponentes para ajudar outras cidades que têm falta do material. Em cada unidade do estado, a meta é que se tenha 50 doadores a mais que o normal.

“Estamos fazendo a contratação emergencial de profissionais da saúde até que a situação seja normalizada. É importante que façamos esta ação agora, que se chama Plano Relógio, em cidades que não vivem o surto da doença, já que pessoas que contraem a febre amarela ficam inaptas para a doação por seis meses. Aquelas que se vacinam contra a doença não podem doar por quatro semanas”, disse. As baixas atingem todos os tipos sanguíneos, sendo as mais expressivas: O negativo (- 33,66%) e O positivo (- 6,79%), A negativo (- 19,31%), B negativo (- 13,75%) e AB negativo (- 32,65%).

Fernando Basques fez um apelo para que a população de Juiz de Fora e de outros municípios que ainda estão com a situação controlada doe sangue antes de receber a dose da vacina de febra amarela. “As pessoas precisam se proteger, mas é importante que se sensibilizem e façam a doação antes. Em Juiz de Fora estamos com estoque baixo, principalmente dos sangues negativos e precisamos recompor os do tipo AB”, destacou, acrescentando que o sangue colhido no município será enviado diariamente para os locais onde há mais necessidade, nas regiões Nordeste e Leste do estado, e também parte do Sul, que estão entre os principais focos.

 

 

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.