Operação desarticula organização criminosa e prende cinco em JF

A prisão dos suspeitos ocorreu em uma oficina mecânica durante a manobra policial que teve fim nesta segunda


Por Vívia Lima

17/02/2020 às 19h39

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Suspeitos são apontados como integrantes de um grupo criminoso que levava drogas e armas em MG, RJ e SP (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Um organização criminosa com atuação nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro foi desarticulada pela Polícia Civil de Juiz de Fora, depois de cinco homens, com idades entre 28 e 49 anos, serem capturados no Bairro Teixeiras, na Zona Sul da cidade. A prisão dos suspeitos ocorreu em uma oficina mecânica durante a manobra policial que teve fim nesta segunda-feira (17).

Desde sexta (14), os agentes estavam empenhados na operação Caríbdis, que teve como objetivo desarticular o grupo investigado por tráfico de drogas e de armas na região Sudeste do país. Conforme as investigações, de Juiz de Fora saíam as armas e as drogas, que tinham como destino as favelas da Maré e de Nova Holanda, no estado fluminense. Todo o material ilícito era levado em veículos menores a fim de não levar à suspeição por parte da polícia. Há pelo menos seis meses, o grupo era monitorado.

O delegado Carlos Eduardo Rodrigues, responsável pelas apurações, informou, por meio de sua assessoria, que, dentre os presos, quatro eram considerados foragidos desde 14 de fevereiro quando foi deflagrada a operação Barragem, realizada pelo Ministério Público de São Paulo. Conforme a autoridade policial, os homens também eram investigados pela Polícia Civil de Juiz de Fora.

Com eles, policiais civis da 1ª Delegacia Regional de Juiz de Fora apreenderam sete veículos avaliados em, aproximadamente, R$ 350 mil. Em um dos automóveis havia um fundo falso, sendo localizados uma porção de maconha e uma pistola de origem Turca, além de dois carregadores. Os cinco foram presos em flagrante e devem responder pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo e organização criminosa. Todos prestaram depoimento e posteriormente foram conduzidos a unidade prisional onde ficarão à disposição da Justiça. A operação leva o nome Caríbdis, como referência a criatura marinha da mitologia grega, protetora dos limites territoriais.

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