Professores da rede municipal denunciam atraso no pagamento de retroativos pela PJF
Prefeitura afirma que valores estão “em processamento de cálculo”
Os professores da rede municipal de educação de Juiz de Fora, representados pelo Sindicato dos Professores (Sinpro-JF), denunciaram o não pagamento do retroativo referente ao adicional da Lei Orgânica. De acordo com o sindicato, os valores deveriam ter sido depositados na segunda-feira (14 ). Após acordo, o pagamento era esperado para esta terça-feira (15), o que não aconteceu.
O benefício é destinado a professores que atuam com alunos que possuem deficiência, garantindo um adicional de 20%. No entanto, o retroativo referente ao período de fevereiro a junho permanece pendente, mesmo após a validação dos laudos de uma parte dos profissionais no mês passado.
Além do atraso, o Sinpro-JF aponta a existência de “outros erros diversos que persistem”. Em nota divulgada no Instagram, a entidade convocou a categoria para uma nova assembleia no início de agosto, com data, horário e local a serem definidos e divulgados nos próximos dias.
Processamento de cálculo
A Prefeitura de Juiz de Fora, por meio da Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH), informou que o pagamento da folha complementar da Educação, realizado na segunda-feira (14), “contemplou os novos laudos recebidos em junho, com base na aplicação da Lei Orgânica”. A Administração municipal acrescentou que o retroativo “está em processamento de cálculo e será incluído na folha regular da competência de julho, com pagamento previsto para a primeira semana de agosto”.
Ainda segundo a Prefeitura, até o momento não foram recebidas formalmente reclamações do sindicato sobre o caso.
*estagiária sob supervisão da editora Fabíola Costa