Com salário atrasado, coveiros podem paralisar atividades

Situação semelhante ocorreu em janeiro; categoria ameaça cruzar os braços se não receber pagamento


Por Vívia Lima

11/02/2020 às 18h45

Um mês depois de ameaçarem paralisar os serviços, trabalhadores terceirizados da Administradora Ipiranga, que atuam como coveiros no Cemitério Municipal de Juiz de Fora, podem deflagrar outro movimento de interrupção de suas atividades. Até esta terça-feira (11), eles ainda não haviam recebido os salários referentes ao mês de janeiro deste ano, quantia que deveria ter sido paga até o quinto dia útil do mês, ou seja, em 7 de fevereiro.

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana de Juiz de Fora (Sinteac-JF), a categoria sofreu com o mesmo problema em janeiro, e agora aguarda uma solução para o atraso. À Tribuna, o presidente do Sinteac, Sérgio Felix, disse que uma reunião entre a empresa, a Prefeitura e os funcionários irá acontecer nesta quarta-feira (12), a fim de equacionar o problema. Ainda conforme Félix, a Administradora Ipiranga garante que os pagamentos não foram feitos em virtude da falta de repasses por parte da Prefeitura de Juiz de Fora. Caso o problema dos atrasos não seja solucionado, ele afirma que a categoria irá parar de prestar o serviço, considerado essencial.

Diante do imbróglio, a reportagem procurou a empresa, que tem sede em Belo Horizonte. No entanto, o responsável por tais esclarecimentos não foi encontrado. Já a Prefeitura informou, por meio de nota, que o pagamento à referida empresa encontra-se contratualmente em dia, não havendo débitos pendentes. “O pagamento dos funcionários é uma atribuição da própria empresa”, assevera o texto encaminhado à Tribuna.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.