Com salário atrasado, coveiros podem paralisar atividades
Situação semelhante ocorreu em janeiro; categoria ameaça cruzar os braços se não receber pagamento
Um mês depois de ameaçarem paralisar os serviços, trabalhadores terceirizados da Administradora Ipiranga, que atuam como coveiros no Cemitério Municipal de Juiz de Fora, podem deflagrar outro movimento de interrupção de suas atividades. Até esta terça-feira (11), eles ainda não haviam recebido os salários referentes ao mês de janeiro deste ano, quantia que deveria ter sido paga até o quinto dia útil do mês, ou seja, em 7 de fevereiro.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana de Juiz de Fora (Sinteac-JF), a categoria sofreu com o mesmo problema em janeiro, e agora aguarda uma solução para o atraso. À Tribuna, o presidente do Sinteac, Sérgio Felix, disse que uma reunião entre a empresa, a Prefeitura e os funcionários irá acontecer nesta quarta-feira (12), a fim de equacionar o problema. Ainda conforme Félix, a Administradora Ipiranga garante que os pagamentos não foram feitos em virtude da falta de repasses por parte da Prefeitura de Juiz de Fora. Caso o problema dos atrasos não seja solucionado, ele afirma que a categoria irá parar de prestar o serviço, considerado essencial.
Diante do imbróglio, a reportagem procurou a empresa, que tem sede em Belo Horizonte. No entanto, o responsável por tais esclarecimentos não foi encontrado. Já a Prefeitura informou, por meio de nota, que o pagamento à referida empresa encontra-se contratualmente em dia, não havendo débitos pendentes. “O pagamento dos funcionários é uma atribuição da própria empresa”, assevera o texto encaminhado à Tribuna.