TAEs do IF Sudeste retomam atividades nesta terça-feira

Os trabalhadores da UFJF, entretanto, se reúnem nesta terça para debater sobre Termo de Acordo Local


Por Mariana Floriano

08/07/2024 às 20h37

A greve dos  servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) do IF Sudeste MG chegou ao fim nesta terça-feira (9). Conforme o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação (Sintufejuf), a paralisação, que durava mais de cem dias, termina após rodadas de negociação de pautas locais. Já os TAEs da UFJF se reunirão em Assembleia nesta terça, às 14h, para debater sobre o Termo de Acordo Local.

De acordo com o sindicato, na última sexta-feira (5), em assembleia geral, a categoria do IF Sudeste MG finalizou as sugestões de alteração no documento enviado e avaliado pelo reitor André Diniz. Na ocasião, os trabalhadores definiram que, caso as alterações fossem acatadas, os TAEs retomariam as atividades. O texto, aborda desde o compromisso com as pautas locais dos TAEs, até a recomposição das atividades represadas durante a greve

Deste modo, entre as principais alterações estão a inclusão das representações sindicais na mediação de possíveis conflitos a partir do acordo. A categoria também incluiu os desdobramentos da pauta dos Tradutores Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (TIL’s), referente à adequação imediata da jornada de trabalho à Lei 12.319  e sobre a licitação para contratação de Plano de Saúde

Avaliação da greve

Uma das principais reivindicações da categoria incluía a recomposição salarial e a reestruturação de carreira. A exigência, entretanto, não foi sido plenamente atendida. No entanto, Flávio Sereno, coordenador-geral do Sintufejuf, afirmou que mesmo com a recomposição salarial insuficiente, a greve trouxe avanços significativos na carreira dos TAEs.

Para ele, apesar de não terem alcançado a recomposição salarial desejada, a greve conseguiu melhorar a estrutura de carreira e forçar o governo a oferecer um reajuste de 9% em 2025 e 5% em 2026, superando a proposta inicial de 4,5% + 4,5% nos próximos dois anos.

Flávio acredita que a greve foi essencial para conquistar avanços que não seriam possíveis de outra forma. “Estamos disputando orçamento com forças muito poderosas presentes na estrutura do Estado Brasileiro. O resultado não é justo, mas é um resultado conquistado”, afirmou ele, destacando a importância de continuar lutando por melhores condições.

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