Manifestações de caminhoneiros seguem em três estados, diz Governo federal

Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia são as únicas unidades federativas que ainda têm concentração de caminhoneiros em rodovias federais


Por Agência Estado

10/09/2021 às 10h10

O Ministério da Infraestrutura informou nesta sexta-feira (10) que apenas três estados registraram ocorrências de concentração de caminhoneiros em rodovias federais na manhã desta sexta: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia. De acordo com o boletim, que considera registros até 7h30 – com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) -,”não há pontos de interdição em rodovias federais” no momento, embora ainda haja aglomerações da categoria espalhadas pelo país e abordagem a outros veículos.

Nos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santos e Paraná não há mais qualquer ponto de retenção nas rodovias. Já no Mato Grosso e Pará há aglomerações sem prejuízo ao fluxo de veículos, segundo o Governo federal.

Este é o quarto dia de manifestações promovidas por caminhoneiros que são a favor do Governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na quinta-feira, concentrações foram registradas em rodovias de pelo menos 16 estados. Na maioria dos locais, apenas carros pequenos, veículos de emergência e cargas de alimentos perecíveis tiveram o trânsito liberado pelos manifestantes. Segundo o Ministério da Infraestrutura, o número de ocorrências caiu 45% desde a noite de quinta-feira.

O presidente Jair Bolsonaro gravou um áudio pedindo aos caminhoneiros que liberem as estradas do país. Na gravação, Bolsonaro diz que a ação “atrapalha a economia” e “prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres”. Na quinta, ele se reuniu com caminhoneiros.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.