Kawasaki Versys 650 chega com duas opções de cores acetinadas
Augusto Paladino, Autopress
Só na paleta
A linha 2018 da Kawasaki Versys 650 ganhou novidades. Com o mesmo desenho na carenagem desde sua reestilização de 2016, a moto traz duas novas opções de cores: Metallic Flat Raw Titanium, ou cinza acetinado, e a Metallic Flat Spark Black, ou preto acetinado. De resto, tudo igual: a Versys 650 mantém o mesmo conjunto mecânico, composto por motor de 2 cilindros e 649 cc, que produz 69 cv e 6,5 kgfm de torque, com câmbio de 6 marchas e transmissão final por corrente. A versão de entrada (sem ABS) deixou de ser oferecida, enquanto o modelo mais completo, a Versys Tourer, segue na linha 2017 com preço de R$ 38.990.
Cortes na linha
A Mitsubishi reduziu a linha 2018 do ASX. A versão de entrada com câmbio manual e tração 4X2 foi descontinuada e agora só utiliza a transmissão automática do tipo CVT, que simula seis marchas. Além disso, o motor 2.0 passa a ser flexível e rende até 170 cv com etanol. De série, o ASX 2018 traz airbags frontais, freios com ABS e EBD, isofix, rodas aro 18, direção com assistência elétrica e ajuste de altura e profundidade, ar-condicionado automático, trio elétrico, central multimídia com tela de 6,2 polegadas com DVD, navegador GPS e acesso sem chave. A partir da versão intermediária, a tração é integral, há airbags laterais e de joelho, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, central multimídia com tela sensível ao toque de 6,75 polegadas com integração com Apple CarPlay e Android Auto. A versão de topo traz tudo isso mais faróis de xenônio e teto solar. O preço parte de R$ 97.990.
Versão de sucesso
O i30 N, primeiro esportivo da divisão N da Hyundai, vendeu todas as 100 unidades por lá em apenas dois dias. A edição especial do primeiro hatch propriamente esportivo da marca teve todas as unidades reservadas após um depósito de 1.000 euros por carro. A versão, vendida exclusivamente na Alemanha, onde o modelo foi desenvolvido, tem um motor 2.0 turbo de 275 cv e câmbio manual de seis marchas – ele tem freios maiores, rodas de 19 polegadas e até diferencial com deslizamento limitado. As unidades ainda virão com uma plaqueta personalizada. No Brasil, no entanto, o i30 não é mais vendido.
A todo vapor
Em sua quinta geração na Europa, o Corsa, da Opel, que agora é parte do Grupo PSA, ganhou uma nova versão mais esportiva, a S. O modelo tem um motor 1.4 turbo com 150 cv e câmbio manual de seis marchas. Esse conjunto pode levar o compacto aos 100 km/h em 8,9 segundos e à máxima de 207 km/h. Por fora, rodas de 17 polegadas e luzes diurnas de led dão um ar mais esportivo, além de para-choques com entradas de ar maiores e um difusor traseiro. Já por dentro, o Corsa S tem bancos de couro com costuras vermelhas, volante com base achatada e sistema multimídia com Apple CarPlay e Android Auto. Na Europa, ele custará o equivalente a R$ 68 mil.
Menos mal
A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) registrou retração de 4,04% nas vendas gerais de veículos em julho, na comparação com o mês anterior. Foram emplacadas 265.994 unidades, contra 277.185 em junho. Se comparado ao mês de julho de 2016 (271.827), o resultado geral é de queda de 2,15%. No acumulado do ano, a queda está em 4,99% sobre 2016. Entre os segmentos automotivos, o de caminhões teve alta de 8,25% em julho, totalizando 4.525 unidades emplacadas, contra 4.180 em junho. Já no acumulado, o segmento continua em queda de 13,7%. Outros segmentos, no entanto, apresentam queda em julho, mas resultados positivos no acumulado. Caso de automóveis e comerciais leves que, apesar da retração de 5,48% em julho sobre junho, apresentaram alta de 3,95% no acumulado de janeiro a julho sobre o mesmo período de 2016 (1.170.308 unidades de janeiro a julho de 2017, contra 1.125.868 no mesmo período de 2016).
Futuro é dos elétricos
O Grupo FCA investirá na eletrificação de seus veículos. De acordo com Sergio Marchionne, presidente da companhia, até 2022, metade da gama de todas as marcas da FCA será eletrificada, de forma que haverá veículos híbridos e também puramente elétricos. A Maserati, também comandada pelo grupo, servirá como vitrine para a eletrificação dos modelos da FCA – a partir de 2019, a Maserati abandonará os carros 100% a combustão e terá somente modelos eletrificados.
Piloto automático
A Alemanha autorizou o tráfego de carros autônomos de nível 3 em suas vias. O parlamento alemão tomou a decisão em maio, incentivado pela chegada do novo Audi A8, que estará disponível no fim deste ano no mercado europeu. O modelo é o primeiro do mundo a trazer esse tipo de automação. Antes de maio, o uso dos sistemas semiautônomos não estava autorizado pela lei – o motorista era obrigado a manter ao menos uma das mãos no volante. Com a nova lei, a atenção do condutor continua obrigatória, mas o motorista poderá ler e-mails e utilizar aparelhos eletrônicos, por exemplo. A autorização passará por uma nova análise em 2019.
Chamado para recall
A Nissan convocou os proprietários de 193.587 unidades de seus carros para recall. Os modelos evolvidos são Tiida, Tiida Sedan, Livina, Grand Livina, Livina X-Gear e Frontier produzidos no México, Tailândia e no Brasil entre 2012 e 2014. É necessária a substituição do airbag do passageiro e/ou do motorista. Segundo comunicado da fabricante, em caso de colisão frontal com ação das bolsas do airbag, a abertura do gerador de gases do sistema de airbag pode resultar em pressão excessiva, levando à ruptura do gerador de gases e lançando fragmentos metálicos no interior do veículo. Em alguns casos, isso pode trazer danos materiais e gerar lesões físicas graves ou até fatais aos ocupantes do veículo. O serviço de substituição é gratuito e leva cerca de uma hora.
Foco tecnológico
A Ford criou um time multifuncional para desenvolver as baterias da sua futura geração de veículos elétricos. Essa equipe já soma 15 invenções e oito registros de patente associados a essas pesquisas. Os projetos têm como foco aprimorar a segurança, a funcionalidade e a eficiência das baterias que devem entrar em produção entre os próximos cinco e dez anos, período em que os veículos elétricos devem ganhar uma crescente participação no mercado. Entre os feitos, estão as ideias de células com sensores de temperatura integrados, uma estrutura multifuncional para as células da bateria e uma interface de célula com recursos integrados.