O setor de serviços, a “cachinhos de ouro” na economia?

Por Paulo Betbeder

Com a divulgação dos resultados de crescimento de 1,1% da economia brasileira em 2019, o setor de serviços voltou a receber mais destaque nas pautas de discussão econômica, devido, principalmente, ao seu crescimento de 1,3% no ano, e consequente importância no crescimento do PIB.

Vale ressaltar que por serviços podemos citar vários tipos de atividades, desde aquelas prestadas a família, como também serviços de correio e entrega no dia a dia. Com isso, é possível perceber essa presença diária de atividades como alojamento e alimentação, transportes, telefone e internet, nem que seja na forma de contas que pesam no bolso. Isto posto, com o desenvolvimento econômico dos países, sem esquecer as inovações tecnológicas decorridas, essas e outras atividades que compõem o setor de serviços, adquiriram o destaque na economia que se observa atualmente, sendo seu bom desempenho fator um central para um PIB de destaque.

Considerando os resultados na série com ajustes sazonais da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE (pesquisa cujos resultados não englobam o setor de comércio), o volume de vendas do setor de serviços fechou o ano com um crescimento de 1,0%, resultado que interrompeu quatro anos seguidos de estagnação do setor na série com ajustes sazonais (em 2018, por exemplo, o resultado foi de 0,0%). Já no estado de Minas Gerais, o setor permaneceu praticamente estável, fechando o ano com uma variação de 0,1%, sendo apenas o terceiro melhor resultado entre os estados do Sudeste.

Por fim, para auxiliar no entendimento da importância que o setor adquiriu na economia, pode-se citar como exemplo, o número de empregos gerados em Juiz de Fora. Durante o ano de 2019, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o setor de serviços na cidade gerou um total de 1986 vagas, ficando em destaque na abertura de empregos formais no começo do ano e auxiliando o saldo total de abertura de vagas, mesmo em um período que a retomada da geração de empregos permanece lenta.

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