Repentinamente entramos na pandemia e, como consequência, estabeleceu-se o isolamento social que gerou uma mudança súbita na maneira na qual trabalhamos, estudamos e interagimos. Dado isso, um dos grandes aliados nestes tempos tem sido a tecnologia e suas vertentes como a informática, por exemplo. Com a tendência mundial do aumento do tráfego nas redes de internet, cada vez mais torna-se imprescindível compreender o mercado e a economia por trás do setor tecnológico, para que possamos manter as engrenagens rodando.
O modelo de trabalho de home office ou trabalho remoto pode ser considerado o maior reflexo do fortalecimento do uso da informática como centro de informação, meio de comunicação e comércio durante o período pandêmico. Como ferramenta mais impulsionada neste contexto destaca-se a videoconferência, funcionalidade que registrou um aumento de utilização de até 500% para as organizações em abril de 2020 comparado aos meses anteriores segundo o canal de notícias CNN.
Para se quantificar o impacto da influência tecnológica nas relações de trabalho atuais, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgou dados de estudos que demonstraram a adoção do modelo home office por mais de 7,3 milhões de brasileiros em novembro do ano passado. Com isso, foi necessário que corporações desenvolvessem um exemplo adaptável de jornada de trabalho e rotação de funcionários, assim, o uso de videochamadas proporcionou a continuidade dos estudos, cursos e empregos ao redor do planeta.
A compra de produtos obteve um aumento de 47% durante o primeiro semestre de 2020 em relação ao semestre anterior segundo publicação da revista “Exame”. Seguindo os efeitos da pandemia, a pluralização de vendas pela internet foi um grande fator para intensificar as condições da crise causada pelo coronavírus, assim como para democratizar a entrada de microempreendedores no mercado. Todavia, toda essa utilidade vem acompanhada de um custo.
De acordo com a plataforma Zoom, os preços de produtos eletrônicos cresceram durante a pandemia por conta da alta demanda. Além disso, um recente relatório divulgado pela The Elec no início deste ano mostrou que produtos baseados em semicondutores estão com dificuldades em logística, o que deixa a conjuntura futura ainda mais pessimista para tais produtos.
Nesse ritmo, seguiremos como um dos países que mais utiliza internet, como já apontou o estudo realizado pelo BrazilLAB no ano de 2020, apresentando que os brasileiros passam, em média, nove horas por dia na rede. Considerando tais condições, a informática e a internet proveem uma oportunidade de inovar e criar formas de interagirmos. É esperado que tudo que aprendemos durante estes tempos difíceis possam ser aproveitados para quando retornamos à nossa vida cotidiana.