Fim de feira
Assim que subiu para a Série B, a expectativa de um bom campeonato estadual pelo Tupi já soava como uma obrigação para o elenco que viria em 2016. Longe da colocação esperada pela torcida Carijó, o nono lugar na tabela no Mineiro foi pouco para um clube que almejava ser a quarta força do futebol do estado neste ano. Mesmo com boa parte da base do time que conseguiu o acesso mantida, o sucesso não retornou, daí a decepção de toda a tribo com a colocação final do Galo, esperava-se mais.
Do time que jogou contra o ASA, naquele dia histórico em Arapiraca, sete jogadores atuaram como titulares contra a Caldense no último domingo, sem falar nas entradas do Ygor e Ramon, que também foram peças importantes na briga pelo acesso e tiveram oportunidades contra a Veterana. O desmonte que muitos esperavam para o certame mineiro não aconteceu, boa parte do grupo foi mantida, algo raro no futebol brasileiro de hoje.
A revolta do torcedor após a partida é compreensível, todos queriam ver um Tupi nível Série B do Brasileiro no campeonato de Minas. Mas se os resultados não vieram, não é hora de instaurar um clima de fim de feira em Santa Terezinha. É claro que para um campeonato longo, com um padrão diferente do que o Carijó encontrou até hoje, o elenco precisa de mais peças, mais jogadores decisivos, mas a base vitoriosa do ano passado não pode ser desmontada.
