JF Sabor reúne 35 estabelecimentos até 30 de novembro
Com o tema “Cozinha afetiva”, festival vai até o fim do mês, com pratos, lanches e sobremesas que aguçam todos os sentidos
Todo mundo tem um (ou muitos mais) sabores que despertam memórias e cujo prazer mobiliza muito mais do que o paladar: um “macarrão de vó”, um “bolo de mãe”, “o caldo que meu pai faz”, “o risoto da minha melhor amiga”, “o pudim do meu irmão”, entre tantas outras referências possíveis. Em sua maioridade, o JF Sabor, na 18ª edição, contempla justamente estas iguarias, sob o tema da “Cozinha afetiva”, que mobilizará 35 estabelecimentos de Juiz de Fora e Ibitipoca, entre participantes e competidores. O festival começa nesta terça (21) e vai até o dia 30 de novembro.
As casas participantes elaboraram pratos que dialogam com a temática, divididos em seis categorias (prato principal, sanduíches, petiscos, pizzas e massas, sobremesas e drinques), que serão avaliadas pelo público e também por um júri especializado. Alguns estabelecimentos participam em mais de uma categoria. Ao contrário do que ocorreu em grande parte das edições anteriores, nenhum ingrediente específico precisou compor as receitas integrantes do festival, dando mais liberdade criativa para os chefs – e também o desafio de mobilizar os afetos pela gastronomia.
“Unimos a tradição e a inovação para oferecer o que há de melhor na nossa culinária. Diversas casas com forte representatividade na cidade já abraçaram o festival, e, ao mesmo tempo, novos estabelecimentos também aderiram ao evento. É exatamente isso que queremos servir: um verdadeiro encontro de sabores!”, destaca a presidente da Abrasel Francele Galil Rocha. A expectativa é de que o festival atinja diretamente cerca de 80 mil pessoas e contribua com um impacto de 10% de aumento na economia local. A diversidade dos pratos e casas inscritas certamente é um atrativo.
Os pratos ativam as lembranças gastronômicas de diversas maneiras, do churrasco em família ou entre amigos à massa caseira que remete a um bom almoço de domingo. Criações arrojadas como um mil folhas de pupunha recheado com caponata, e servidos com insumos mineiros e artesanais como o queijo Serras da Ibitipoca chamam atenção (sobretudo porque este prato, especificamente, é um dos dois de Ibitipoca, então requer – e vale! – o passeio. O mignon aparece em medalhões, iscas, em massas e risotos, se mostrando como um campeão da memória afetiva. Há também releituras de clássicos como o arroz com feijão, em versões mais sofisticadas e também de sobremesas tradicionais, como Romeu e Julieta, dupla que aparece como sorvete, acompanhado de migas de goiabada. As pizzas têm sabores variadíssimos, com ingredientes como cebola caramelizada, grana padano, crocante de couve, geleia de abacaxi com pimenta e vários outros. Muitos dos petiscos dialogam com paixões nacionais irrefutáveis, como acontece com o bolinho de feijoada e a coxinha de costela. Por fim, os drinques usam bases que vão da cachaça ao gin, e levam as mais diversas combinações de frutas e especiarias.
Todos os pratos e locais participantes podem ser conferidos no site jfsabor.com.