Depressão, ansiedade, pânico…
Para escrever sobre doenças psíquicas que acometem o ser humano não precisa ser psiquiatra nem médico, basta ser gente, porque o homem já chegou à Lua, planeja chegar em Marte, projeta turismo espacial, mas não consegue evitar que males do século cada vez mais se disseminem entre as pessoas: depressão, ansiedade, transtorno do pânico, fobias, dentre outras.
Curiosamente assistimos televisão e nos deparamos com artistas e pessoas famosas, como Bruna Marquezine, Gisele Bündchen, a cantora Adele, Adriana Esteves, Jorge Pontual, padre Marcelo Rossi, Demi Lovato, Selton Mello, Lucas Lucco, Paula Fernandes, fora outras dezenas ou mesmo, centenas, que, mesmo se sentindo realizadas em suas vidas profissionais, inclusive financeira, não conseguiram escapar de uns desses males que arrasam a vida das pessoas. Foi falta de dinheiro? Não! Falta de reconhecimento? Não! Falta de quê?
Existem situações em nossas vidas em que o dinheiro se torna imprestável, porque saldo considerável no banco não compra uma verdadeira amizade, não preenche vazios no coração das pessoas, não compra um amor sincero e fiel, assim como também a beleza de uma pessoa não evita que ela seja egoísta, nem imatura e muito menos deixe de ser temperamental, porque o que se encontra no íntimo de uma pessoa somente pode ser contornado com força de vontade, paciência, carinho e amor.
O ser humano hoje vive praticamente para o dinheiro, quando deveria ser o inverso. Preocupado em atingir seus sonhos materiais, por vezes, exagera em suas ambições profissionais, passando por cima dos outros, atropelando a ética e ignorando a finitude de sua existência. Na realidade, tudo aqui é temporário e emprestado, porque, quando morremos, nada levamos, exceto o que fizemos de bom e mau, exercendo o nosso papel.
Tenho certeza de que muitas pessoas, ao lerem este artigo, estão ou estarão com alguns destes transtornos psíquicos e que, apesar da delicadeza do momento, do sofrimento e do tormento, em nenhum momento chega a hora de esmorecer ou pensar em suicídio, porque Deus está sempre nos testando e jamais poderemos nos acovardar diante destes problemas. O que fazer? Procurar um psiquiatra, apoio familiar, psicólogo, uma religião que fortaleça a fé em Deus e identificar nas pequenas coisas momentos até então desprezados: a companhia do filho, dos pais, do companheiro, de um animal de estimação, de um amigo verdadeiro. Também é importante fazer uma reflexão do bom que foi feito e do melhor que ainda poderá ser feito, porque a vida é feita de milagres, adubando os sonhos com amor, afeto, paciência e perseverança, pois, de uma forma ou de outra, nascemos para sermos felizes, e isto depende de cada um de nós, já que ninguém poderá assumir o nosso papel de ator da vida!